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É verdade que eles destroem móveis, portas e até o forro do telhado. No entanto, acredite: cupins não se alimentam de madeira. Pelo menos, não exatamente.

Continue a leitura e entenda mais sobre a alimentação dos cupins. Veja, ainda, por que esses animais causam tanto estrago.

Cupim come madeira?

Antes de tudo, vale destacar que nenhum ser vivo pode se alimentar de um material que não seja orgânico. Ou seja: se você ouviu dizer que cupim come concreto ou plástico, saiba que essa informação é boato.

O que o cupim come tem que vir da natureza. No caso, qualquer coisa que contenha celulose, como madeiras, papéis, gesso e alguns tecidos.

Mas o mais curioso é que o animal não consegue digerir essa comida sozinho. Ele depende de microrganismos que vivem dentro de seu intestino para cumprir essa função.

Como funciona a digestão dos cupins

Os cupins têm mandíbulas fortes. Apesar de minúsculos, eles conseguem perfurar tábuas, fiações elétricas e paredes de concreto para ir atrás de comida.

Cada espécie tem preferência por um tipo de alimento. As mais conhecidas no Brasil são os cupins de madeira seca e os cupins de solo, com características distintas. Porém, eles mantêm um traço em comum: adoram materiais ricos em celulose.

Esse componente está tanto na mobília de madeira quanto no papel, no gesso e em tecidos de fibras naturais, como dito anteriormente. Só que o organismo de um cupim não consegue digerir a celulose. Ele precisa da ajuda de parasitas que vivem no intestino.

As bactérias produzem celulase, enzima que quebra as células vegetais. Protozoários ou fungos também podem viver no corpo do animal e aproveitar a celulose ingerida.

Depois que os parasitas comem as partículas de madeira (ou o que for), eles fazem a digestão e excretam. É desse “cocô” que os cupins retiram os nutrientes para sobreviver. Dá para imaginar?

Resumindo, o mito de que cupins comem concreto vem do fato de que eles conseguem ultrapassar quase qualquer obstáculo para chegar ao alimento. Isso significa até mesmo abrir galerias nas paredes. Mas, não, eles não comem tijolo nem argamassa.

No vídeo abaixo, trazemos mais detalhes sobre a alimentação dos cupins. Confira!

Cupins não atacam madeira de lei?

Balela! É mais um boato relacionado a essas criaturas.

Existem as madeiras mais moles, como pinus e eucalipto, que são as preferidas pelos cupins. Já as variedades mais resistentes são praticamente imunes a ataques. É o caso de matérias-primas como peroba, ipê, pau-ferro, imbuia, jacarandá e copaíba, entre outras.

Porém, isso não dá 100% de garantia. Se a infestação for muito grave, e se a madeira dura for o único alimento disponível, a colônia vai deteriorá-lo. Portanto, o ideal é que os móveis passem por tratamento preventivo contra cupins.

Perigo: cupins podem causar incêndios

Os cupins de madeira seca (Cryptotermes brevis) atacam principalmente os móveis. Eles são reconhecidos pelo rastro de fezes que deixam no ambiente, na forma daquele pozinho granulado. À medida que a colônia aumenta, os animais vão devorando cadeiras, armários e outras peças até deixá-las ocas.

Contudo, existe uma espécie de apetite ainda mais voraz. São os cupins subterrâneos (Coptotermes gestroi), que vivem na umidade. Muitos fazem ninho no solo, mas também podem se instalar na alvenaria para procurar comida.

Essas criaturas de mandíbulas poderosas constroem túneis com fezes, areia e restos da própria alimentação. Assim, conseguem se espalhar por paredes e fiações. Quando chegam aos conduítes, produzem uma substância ácida que, misturada a excrementos e saliva, deteriora o cabeamento elétrico.

Desse modo, cupins aumentam as chances de incêndio em decorrência dos danos que causam numa edificação. E o problema é que, muitas vezes, as soluções encontradas para lidar com a praga apresentam novos perigos.

Tem gente que aplica querosene, verniz ou óleo queimado nos móveis para se livrar dos invasores. Isso é um erro terrível! Além de tóxicas a pessoas, essas substâncias são altamente inflamáveis, elevando o risco de sinistros. E o pior: não têm ação comprovada contra cupins.

Como o cupim entra na madeira?

Você já deve ter visto cupins alados por aí, certo? Conhecidos como siriris ou aleluias, esses seres têm a missão de encontrar parceiros para copular.

Tão logo o casal se forma, ambos perdem as asas e usam suas mandíbulas afiadas para abrir pequenos túneis na madeira. Aos poucos, eles vão escavando o material de dentro para fora, tornando-o oco.

Damos mais detalhes no artigo abaixo. Clique no link para conferir:

Saiba mais: Quer saber se tem infestação de cupins? Confira 5 sinais inegáveis

Incidência de cupins aumenta na primavera

Agora você já sabe que cupins não se alimentam de madeira, mas precisam dela para sobreviver. E, com a chegada da primavera, cresce a preocupação com novas infestações dessa praga poderosa.

Devido às condições climáticas da época, as espécies são estimuladas a produzir filhotes alados.Esses bichinhos saem em revoada para encontrar nova moradia. Depois que perdem as asas, juntam-se em colônia e começam a procriar.

A vegetação primaveril, mais variada, é outro atrativo para cupins. Sendo assim, se você vive em uma área arborizada, deve redobrar os cuidados para evitar invasões em casa ou na empresa.

Como eliminar cupim da madeira

Ao notar furos nos móveis ou acúmulo de um pozinho granulado, preste atenção. Esses são indícios de que há um cupinzeiro “fazendo a festa”.

Ainda bem que existe o serviço profissional de controle de cupins e brocas. Também chamado de descupinização, o procedimento tem ação curativa e preventiva ao mesmo tempo: elimina focos de infestação e impede que novas criaturas se instalem no ambiente.

A Desinservice é uma empresa autorizada pelos órgãos reguladores a oferecer esse serviço. Nós contamos com uma equipe especializada para localizar o cupinzeiro, identificar a espécie invasora e eliminar a infestação mesmo nas situações mais difíceis.

Evite prejuízos ao seu patrimônio! Entre em contato conosco e solicite um orçamento.

Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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