Coceira, vermelhidão na pele, noites em claro… Quem nunca sofreu com os ataques de mosquitos em casa, não é mesmo?
Só que o desconforto nem é o maior dos problemas. Afinal, essas criaturas podem transmitir doenças como dengue, chikungunya e febre amarela.
Por isso, fique conosco. Hoje vamos trazer informações importantes sobre os insetos. A seguir, entenda como surgem as infestações de mosquitos e pernilongos. Aprenda, também, a se livrar desse perigo.
Conhecendo os mosquitos
Primeiro, vale dizer que mosquitos e pernilongos são insetos muito parecidos. Essas palavras até são tratadas como sinônimos no dicionário, tamanha a semelhança entre os bichos. Sendo assim, vamos considerar todas as espécies como uma grande praga, ok?
Reprodução dos mosquitos
Os mosquitos se reproduzem mais rápido que a maioria dos animais, competindo em pé de igualdade com baratas, cupins e formigas. Eles depositam os ovos em locais onde há água, pois as larvas precisam do líquido para eclodir.
Ainda assim, os ovinhos podem resistir a até um ano de seca.
Ou seja: aquele pratinho do vaso de planta, que você cuidou tanto para não acumular água, pode ter ovos de mosquito grudados nas paredes internas. Aí bastam uma rega ou um pouco de chuva para o ciclo reprodutivo continuar, gerando milhares de filhotes.
Saiba mais: Por que parece que chuva chama pragas e insetos? O que fazer?
Hábitos dos mosquitos
A maioria das espécies de mosquitos tem hábitos noturnos, o que acaba com o seu sono. Mas o Aedes aegypti, transmissor da dengue, atua durante o dia, aumentando o tempo de exposição às ameaças.
A preferência desses insetos é por locais quentes e úmidos, especialmente com água limpa e parada. Além dos vasos de plantas, áreas bastante arborizadas também são um grande alvo.
Pontos fortes
Sabe por que é tão difícil combater os mosquitos? Bem, antes de tudo, tem a já citada alta resistência. Os ovos da praga sobrevivem a tempos de seca, o que contribui para a proliferação. (É só chover de novo e a infestação volta a se espalhar.)
Também tem o acesso. É muito difícil barrar a entrada desses insetos em casa. Como são minúsculos, eles atravessam qualquer frestinha.
Como identificá-los
Existem cerca de 2,5 mil espécies de mosquitos no mundo inteiro. A coloração varia entre o marrom e o preto, mas os bichos são tão pequenos que às vezes é até difícil observá-los a olho nu. Infelizmente, só dá para perceber a presença dos intrusos à noite, quando você se deita para dormir e ouve aquele zumbido incômodo perto do ouvido.
Mosquitos e pernilongos são transmissores de doenças
Segundo levantamento da Fundação Bill and Melinda Gates, o mundo registra cerca de 725 mil mortes ao ano por doenças relacionadas à picada do mosquito.
Alguns exemplos de enfermidades transmitidas por essa praga incluem malária, elefantíase e febre amarela. Isso sem contar a famigerada trinca de dengue, zika e chikungunya que circula pelo Brasil por causa do Aedes aegypti.
No artigo abaixo, falamos mais sobre os sintomas e as consequências de cada doença. Veja:
Saiba mais: Pequeno e letal: o mosquito é o animal que mais mata pessoas
Espécies de mosquitos mais comuns no Brasil
Há inúmeras espécies endêmicas de mosquitos no país. As do gênero Culex, por exemplo, são de cor parda e aparecem bastante nas casas brasileiras. Não à toa, recebem o apelido de “pernilongo doméstico”.
Também podemos citar o mosquito prego (Anopheles darlingi), transmissor da malária, que vive na região amazônica. Já o Haemagogus janthinomys, vetor do ciclo silvestre da febre amarela, aparece nas zonas de Mata Atlântica.
De qualquer forma, sem sombra de dúvidas, o mais perigoso para quem mora nas cidades é o Aedes aegypti. Preto e com manchas brancas nas pernas, esse mosquito infesta pelo menos 453 municípios gaúchos, segundo o Painel de Casos de Dengue RS.
Além da dengue, o Aedes pode transmitir zika, chikungunya e até febre amarela.
Leia também: Fatos e curiosidades sobre a dengue
Por que você sofre mais picada de mosquito que outras pessoas?
Ninguém é imune a picada de mosquito, mas algumas pessoas são mais sensíveis que outras. Ao contrário da crença popular, isso não tem a ver com “sangue doce”. Os insetos são atraídos pelo cheiro.
No entanto, a ciência ainda tenta explica por que alguns indivíduos sofrem ataques com mais intensidade.
O que atrai o mosquito?
Quando você sua, produz mais ácido lático. Essa substância é um verdadeiro perfume para pernilongos. Ou seja: atividades físicas, especialmente ao ar livre, aumentam as chances de ataque de insetos.
Não é desculpa para deixar os exercícios de lado, claro, até porque o organismo exala ácido lático em outras situações. Sem contar que a fêmea do mosquito também rastreia dióxido de carbono (CO2), presente na respiração humana.
Segundo o biólogo Paulo Ribolla, em entrevista à Folha de S. Paulo, a atração de algumas pernilongas pode estar relacionada, ainda, a bactérias e fungos que você tem na pele. Esses organismos alteram o odor característico do corpo, aguçando os sentidos dos bichinhos voadores.
Justamente porque o ataque de pernilongo está ligado ao cheiro, há quem acredite que a alimentação possa afastar o inseto. Dizem que comer alho é bom para evitar picadas. Na verdade, a quantidade necessária para causar um efeito significativo teria que ser muito alta – e aí você espantaria qualquer criatura viva, inclusive pessoas! A informação é da bióloga Maria Anice Sallum, também em reportagem da Folha.
Fato é que, independentemente das causas que levam o mosquito a picar alguém, a reação alérgica varia. Os sortudos mal sentem incômodo. Já indivíduos com alta sensibilidade, devido a fatores genéticos, podem apresentar coceira, vermelhidão e inchaço.
Como evitar picada de mosquito
Existem medidas paliativas para evitar ataques de mosquito. Você pode instalar telas nas aberturas da casa, como portas e janelas, por exemplo.
Aplicar repelente no corpo e inseticida nos ambientes também ajuda a afastar esses animais. Contudo, tome cuidado com o uso incorreto dos produtos. Além de não eliminar infestações, eles podem causar alergias ou intoxicação, se administrados em quantidade excessiva.
Veja também: Consequências do uso incorreto de inseticidas
Como eliminar os mosquitos?
Muita gente recorre a soluções paliativas para lidar com os mosquitos. Os repelentes são um exemplo, mas, como o próprio nome sugere, eles apenas afastam temporariamente os insetos. Sem contar que o uso constante pode causar irritações na pele.
Desse modo, é necessário tomar cuidados para evitar as picadas. Veja algumas medidas que você pode adotar:
- Instale telas protetoras em portas e janelas;
- Evite acumular lixo em terrenos baldios ou latões abertos;
- Não deixe água parada em vasos de plantas, pneus velhos, garrafas, latas, calhas e quaisquer outros objetos;
- Higienize e vede possíveis criadouros do mosquito. Um serviço profissional de higienização de reservatórios d’água colabora para eliminar não só esse, mas também outros agentes patógenos, como bactérias e protozoários.
E quando chamar uma dedetizadora para acabar com mosquitos? Se todas as alternativas anteriores falharem, invista na desinsetização de ambientes.
O serviço, conhecido popularmente como dedetização, cria uma barreira química no local. Isso elimina focos de infestação e evita que novos invasores se instalem no perímetro.
Lembre-se: apenas imunizadoras autorizadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam) podem realizar esse procedimento no Rio Grande do Sul. A licença do órgão responsável garante a segurança da operação.
Os métodos profissionais de controle de insetos incluem:
- Aplicação líquida. Recomendada para altas infestações, pode ser aplicada em plantas industriais ou ambientes luxuosos, pois não altera textura nem coloração dos móveis;
- Aplicação de gel. Não demanda a desocupação do local tratado, então é bastante procurada por empresas, tanto na indústria quanto no comércio;
- Armadilha luminosa. Sugerida para estabelecimentos sem possibilidade de controle químico. O artefato atrai os insetos com luz ultravioleta. Depois, eles ficam presos num refil adesivo alojado dentro do aparelho.
Se você enfrenta problemas graves com mosquitos, escolha a desinsetização profissional. O controle de insetos da Desinservice é eficaz e não agride o meio ambiente. Consulte-nos!
Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
