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Qual destas criaturas mete mais medo em você: uma cobra, um tubarão ou um mosquito? Não se engane pela aparência inofensiva do inseto. O mosquito é o animal mais letal do planeta.

De acordo com estudo da Fundação Bill and Melinda Gates, a praga é responsável por cerca de 725 mil mortes no mundo a cada ano. Isso porque muitas espécies carregam vírus e protozoários nocivos. Ou seja, basta uma picada para o pior acontecer.

Como se não bastasse o perigo, é bem mais fácil encontrar mosquito que cobra na cidade, não é mesmo? Portanto, você deve conhecer maneiras de eliminar esse ser indesejado. Continue conosco e saiba os detalhes.

Doenças transmitidas por mosquitos

Quem dera a coceira fosse o único incômodo causado por uma picada de mosquito. Em muitos casos, o ataque leva a quadros dolorosos, que incluem febre, náuseas e outros sintomas. Até mesmo a possibilidade de morte deve ser considerada.

Acompanhe abaixo sete enfermidades transmitidas pelo inseto. Em seguida, veja medidas para evitar a proliferação da praga.

Elefantíase

A filariose linfática é uma doença causada por vermes transmitidos pelo Culex quinquefasciatus. Trata-se de um tipo de mosquito bastante comum na natureza.

Basicamente, o inseto infectado pica a vítima e o parasita cai na corrente sanguínea da pessoa. A larva se desenvolve dentro do corpo dela. Isso causa lesões nos vasos linfáticos, resultando em edemas que doem bastante.

O inchaço, principalmente nos braços e nas pernas, é tão pronunciado que os membros ficam parecendo patas de elefante. Vem daí o nome popular “elefantíase”.

Febre de Oropouche

Essa moléstia também é transmitida pelo Culex quinquefasciatus. Os sintomas são parecidos com os da dengue. O paciente pode apresentar febre, dor nas articulações e náuseas, por exemplo.

Quadros mais graves costumam evoluir para meningite viral. Embora essa seja uma variante branda da meningite, em comparação à bacteriana, deve haver acompanhamento médico para controlar o problema.

Malária

O gênero de mosquito Anopheles é considerado um dos mais perigosos da Terra. Pelo menos 40 espécies desse grupo podem hospedar o protozoário Plasmodium, causador da malária. No Brasil, as variedades preocupantes concentram-se principalmente na região amazônica, no Centro-Oeste e no Sudeste.

A doença causa febre alta, sudorese, calafrios, tremores e dor de cabeça. As complicações mais graves envolvem convulsões, pressão baixa e hemorragias.

O tratamento é ambulatorial e relativamente simples, mas novos casos ainda preocupam as autoridades. Segundo as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), houve 214 milhões de casos de malária em 2015, sendo que 438 mil terminaram em óbito.

Febre amarela

Os insetos do tipo Haemagogus e Sabethes transmitem febre amarela nas áreas silvestres. No entanto, se uma pessoa infectada com o vírus vai para a zona urbana, ela pode dar início a um novo ciclo de contágio. Nas cidades, o vetor da doença é o mosquito Aedes aegypti.

Os sintomas da febre amarela são dor de cabeça, perda de apetite, náuseas, vômito, dores musculares, calafrios e febre. Na fase tóxica, pode haver sangramentos, insuficiência renal, distúrbios no fígado e icterícia – o “amarelão” na pele e nos globos oculares.

Saiba mais: Por que ainda existe dengue no Rio Grande do Sul?

Dengue

O mesmo mosquito transmissor de febre amarela no meio urbano pode ser vetor para dengue, zika e chikungunya. E essas doenças são parecidas, mas demandam a identificação correta para que seja feito um tratamento mais eficaz.

A dengue pode ser assintomática, isto é, passar despercebida. Quando há sinais de infecção, o paciente tem febre alta e de início súbito. A dor atrás dos olhos também é característica.

Atenção às petéquias (manchas vermelhas) e ao sangramento na gengiva, no nariz ou nas partes íntimas. Esses são indícios de dengue hemorrágica, a forma mais severa – e letal – da enfermidade.

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Chikungunya

A chikungunya provoca dores fortes nas articulações. O desconforto é tão intenso que a vítima não consegue permanecer em pé. Inclusive, esse sintoma deu nome à doença, que significa “aqueles que se dobram” em suaíli, um idioma africano.

Junto a isso, pode ocorrer inchaços pelo corpo e febre alta. O indivíduo fica bastante debilitado, levando várias semanas até sentir-se pronto para retomar as atividades do dia a dia.

Zika

Apenas 20% dos infectados por zika vírus têm sintomas. Em geral, há febre baixa e manchas vermelhas pelo corpo. A coceira generalizada e a conjuntivite (inflamação nos olhos) são outras manifestações possíveis.

Além da picada do mosquito Aedes aegypti, os meios de contágio incluem relações sexuais, transfusão de sangue e transmissão da mãe para o feto durante a gestação. Esse é um grande perigo, pois o vírus está associado a malformações congênitas, como a microcefalia.

Já os adultos devem se preocupar com a correlação entre zika e a síndrome de Guillain-Barré, que ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos. A evolução é rápida. Pode levar meses até que o paciente recupere os movimentos.

Como se proteger dos mosquitos

Eliminar os mosquitos por completo seria impossível. Os insetos se reproduzem tão rapidamente que são considerados uma das pragas urbanas mais difíceis de se combater. Ainda assim, existem medidas de controle que você pode adotar para minimizar os riscos de infestações. Veja o passo a passo:

1. Telas protetoras

Essas estruturas devem ser fixadas em portas e janelas, principalmente se você vive na zona rural. O recurso evita o acesso de bichos indesejados, como mosquitos, moscas, aranhas, baratas e escorpiões.

2. Repelente

O repelente de mosquito colabora para afugentar o Aedes aegypti. O transmissor da dengue ataca durante o dia, então vale aplicar o produto antes de sair para a rua. Caso você não tenha certeza sobre qual cosmético usar, pergunte a um dermatologista.

3. Armadilha luminosa

Outras espécies de mosquitos têm hábitos noturnos. Elas são atraídas pela luminosidade das lâmpadas que utilizamos dentro de casa. É por essa razão que nuvens de insetos invadem sua sala de vez em quando.

A armadilha luminosa pode um artifício interessante para enganar os penetras. As criaturas seguem em direção à luz e são capturadas por um refil adesivo.

Saiba mais: Dicas para manter os insetos noturnos longe

4. Lixo

O lixo deve ser jogado em latões ou caçambas fechadas. Detritos espalhados pela rua ou em terrenos baldios tornam-se criadouros de pragas. Se houver descarte irregular no seu bairro, denuncie à prefeitura ou à Defesa Civil.

5. Água parada

Sempre vale reforçar o recado: não deixe água parada em vasos de plantas, calhas e demais objetos. Algumas gotas numa tampinha de garrafa esquecida no pátio são suficientes para as larvas do Aedes aegypti se desenvolverem.

6. Desinsetização

A desinsetização, ou dedetização, ajuda no manejo de pragas. O procedimento cria uma barreira química no local, eliminando focos de infestação e evitando que novos mosquitos se criem ali.

O controle de pragas profissional utiliza domissanitários, substâncias biodegradáveis autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim, os resultados são eficazes sem prejudicar o meio ambiente.

Quer saber mais? Entre em contato com a Desinservice. Com a nossa ajuda, nenhum mosquito vai incomodar você.

Solicite seu orçamento para controle de insetos. Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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