A limpeza de caixa d’água é um procedimento importante tanto para garantir a integridade do equipamento quanto para evitar doenças. No entanto, esse trabalho não deve ser realizado por amadores. A seguir, esclarecemos as principais dúvidas sobre o assunto. Confira!
Por que é importante realizar a limpeza de caixa d’água?
O principal motivo é bastante óbvio: eliminar a sujeira. A água que chega ao reservatório não vem totalmente limpa. Apesar do tratamento, sempre fica alguma sujidade na tubulação ou microrganismos na estrutura. Como consequência, o recipiente vai acumulando incrustações escuras formadas por material biológico. Elas podem causar mau cheiro, entupir o encanamento e deteriorar o recipiente.
Entretanto, o perigo maior são as doenças. Caixas d’água costumam virar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e febre chikungunya. As más condições de higiene também favorecem o surgimento de algas, que podem liberar toxinas.
Doenças causadas por água contaminada
Como falamos, a água contaminada pode ser um vetor de diversas doenças. Isso porque ela fica propensa à propagação de protozoários ou bactérias que podem causar problemas graves, pondo em risco a saúde da sua família. Conheça algumas doenças causadas por água contaminada:
Gastroenterite
A infecção intestinal causa náuseas, vômito e diarreia. Na maioria das vezes, é provocada por parasitas presentes na água e nos alimentos preparados com esse líquido. Alguns dos germes são os grupos bacterianos Salmonella e E. Coli.
Febre tifoide
A transmissão dessa doença infectocontagiosa ocorre via fezes e urina humanas que contenham a Salmonella enterica typhi. Por isso, os registros são mais comuns em áreas sem saneamento adequado. Além de febre prolongada, dores de cabeça e mal-estar generalizado, o paciente pode apresentar confusão mental e chegar a óbito.
Leptospirose
Essa é uma doença com característica febril aguda, que causa falta de apetite, dor muscular intensa (especialmente nas panturrilhas), dor de cabeça e vômito.
A leptospirose é uma das diversas doenças causadas por ratos. Camundongos e ratazanas costumam portar a bactéria Leptospira, que é expelida pela urina dos animais contaminados. Como ela sobrevive até seis meses no ambiente, pode se proliferar com facilidade em caixas d’água sem manutenção.
Saiba mais: Aprenda a identificar sinais de infestação de ratos
Com que frequência limpar a caixa d’água?
Sempre que necessário. É bom verificar periodicamente se o reservatório de água se encontra em perfeitas condições. Afinal, rachaduras são a porta de entrada para insetos – como o Aedes aegypti, que se reproduz nesse ambiente.
Ratos, baratas e pombos também podem circular pelo espaço para saciar a sede. O problema, além da sujeira, são os parasitas que eles carregam, como bactérias e protozoários. Muitos desses são causadores das doenças que citamos anteriormente.
Segundo a resolução RDC nº 216, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as caixas d’água devem estar livres de rachaduras, infiltrações e vazamentos. O texto diz respeito a empresas do setor alimentício, mas essas boas práticas se estendem a outros ramos de atividade.
Ainda de acordo com a Anvisa, a periodicidade mínima para a higienização do reservatório é de uma vez a cada seis meses. Contudo, conforme a intensidade do uso, pode ser preciso lavar a caixa d’água em intervalos ainda menores. Na dúvida, consulte um técnico capacitado.
Quando limpar a caixa d’água?
O procedimento pode ser executado em qualquer época do ano. Se bem que existem algumas vantagens em realizar a higienização do reservatório durante o inverno – ou então fora de temporada, no caso de um hotel. Entenda os fatores que ajudam a definir a época certa:
1. Consumo de água é menor nos dias frios
As pessoas costumam sentir menos sede no inverno. Numa empresa, por exemplo, as idas ao bebedouro acabam sendo menos frequentes.
Além disso, a gente não transpira tanto. Logo, suja menos roupa e não precisa usar a máquina de lavar com tanta intensidade. Até a quantidade de banhos, ou pelo menos o tempo embaixo do chuveiro, tende a ser menor. Basta comparar a conta de água de julho com a de janeiro e você terá uma ideia disso.
Durante a higienização do reservatório, é preciso interromper o fornecimento de água no prédio. Sendo assim, nada melhor que escolher um período em que a demanda já seja naturalmente mais baixa. Essa estratégia evita o desabastecimento.
2. Pragas não seguem o calendário
Embora o consumo de água para lavar roupas ou encher piscinas diminua no inverno, a incidência de pragas não segue o mesmo padrão. Com o frio, essas criaturas procuram lugares aquecidos para se refugiar. E o telhado de uma edificação, justamente onde ficam instaladas as caixas d ‘água, pode ser um ótimo abrigo.
Os ratos e os pombos são as maiores preocupações. Esses animais podem invadir reservatórios para saciar a sede. O perigo é que, em alguns casos, eles ficam presos dentro do equipamento e morrem afogados. Imagine o risco sanitário que um bicho em decomposição representa para quem consumir aquele líquido…
Outra situação que merece destaque é a do Aedes aegypti. O mosquito, como sabemos, se reproduz em água limpa e parada. Mesmo que os insetos adultos não resistam às temperaturas geladas, os ovos e as larvas podem sobreviver nesse ambiente. Desse modo, é importante manter um controle regular da praga para evitar surtos de doenças no futuro.
3. Reservatórios podem sofrer deterioração
Não são apenas as pragas que podem causar prejuízos. O próprio desgaste dos equipamentos leva à deterioração, que se acentua quando não há os devidos cuidados.
Como dissemos anteriormente, a água armazenada nos reservatórios contém minerais e materiais biológicos. Com o passar do tempo, essa mistura de elementos vai criando incrustações escuras que se depositam nas paredes internas do recipiente. Essa crosta fedorenta, se não for removida, pode entupir a tubulação e até corroer o revestimento da caixa d’água.
Nem precisamos mencionar as consequências dessas fissuras, né? Vazamentos, infiltrações e até rompimentos, nos casos mais graves. Nessas horas, só resta preparar o bolso, pois o conserto das estruturas danificadas sairá muito mais caro que a higienização do reservatório.
Saiba mais: Conheça as principais causas para o entupimento de canos
4. Planejamento diminui transtornos
Agora imagine a seguinte situação: você tem uma casa de praia. Aproveitando que fez um calor inesperado em outubro, sua família decide passar o feriadão do dia 12 no litoral. Só que, chegando lá, a residência está empoeirada, os quartos cheiram a mofo e, sim, falta lavar a caixa d’água.
Uma faxina geral resolveria esses problemas, mas por que gastar um dia inteiro com tarefas domésticas, quando vocês poderiam estar curtindo a beira do mar? O melhor é realizar a manutenção do ambiente antes da viagem, de modo que todo mundo possa aproveitar a folga ao máximo depois.
Em relação à higienização do reservatório, o inverno se mostra um ótimo período para a realização da limpeza. Como o tempo recomendado para renovar o procedimento é de seis meses, você pode realizá-lo ali por agosto ou setembro. Dá para curtir a temporada de férias sem medo, pois a água estará limpinha para beber, tomar banho e cozinhar.
Como é feita a limpeza da caixa d’água?
Ao limpar uma caixa d’água não basta esvaziá-la e lavá-la com água e esponja. Esse procedimento remove as incrustações aparentes, mas é ineficiente para a desinfecção bacteriológica, já que os agentes patógenos continuam ali. Abaixo, trazemos orientações sobre como fazer a limpeza.
Como fazer por conta própria
Neste momento, a qualidade da água dependerá de você, pois é possível realizar a limpeza por conta própria, seguindo o passo a passo abaixo:
- esvazie a caixa d’água, deixando um palmo de água no fundo;
- tampe a saída da água;
- esfregue as paredes e o fundo da caixa com uma escova macia, bucha ou esponja;
- retire a água suja com uma caneca, pano ou esponja;
- encha a caixa d’água;
- acrescente 1 litro de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada 1.000 litros de água;
- deixe a solução agir por duas horas;
- esvazie totalmente a caixa abrindo as torneiras e acionando a descarga do banheiro;
- encha a caixa d’água novamente;
- registre a data de limpeza.
Conte com ajuda profissional
Embora o processo de limpeza e higienização de caixas d’água pareça simples, contar com ajuda profissional traz mais segurança e eficiência. Os profissionais têm o treinamento necessário para lidar com os riscos que esse tipo de trabalho pode envolver, como a necessidade de atuar em altura ou em locais fechados, que podem abrigar pragas como morcegos e aranhas.
Os profissionais dividem o procedimento de limpeza e higienização de caixas d’água em três etapas, a começar pelo esvaziamento do conteúdo. Em seguida, são feitos o enxágue e a desinfecção bacteriológica com materiais específicos. Por fim, ocorre a reposição de água potável no recipiente.
Além disso, a execução do serviço por profissionais é ágil: após a conclusão, o abastecimento de água pode ser normalizado em cerca de meia hora, evitando a interrupção prolongada das atividades da casa ou da empresa.
Como evitar o desperdício de água durante o esvaziamento?
Os serviços de manutenção costumam acontecer com data e hora marcadas. Sabendo disso, feche os registros alguns dias antes para interromper a entrada de água da rua. Desse modo, no momento da limpeza, o nível do reservatório estará abaixo dos 20 cm de altura.
Numa empresa ou num condomínio residencial, deve-se avisar o público interno previamente quanto à realização do procedimento. Assim, todos podem se programar.
Durante a limpeza da caixa d’água, é importante não abrir torneiras nem acionar descargas. Isso previne a entrada de ar nos canos. Após o procedimento, deve-se aguardar cerca de 30 minutos. Depois desse período, tanto o abastecimento quanto o consumo poderão, enfim, ser retomados.
Saiba mais: Por que (e quando) realizar o esgotamento de fossa
Quero realizar a limpeza com uma equipe profissional. E agora?
No momento de escolher uma equipe especializada para realizar a higienização, você precisa considerar que não é uma tarefa simples apenas pegar uma esponja e limpar a caixa d’água. É necessário a desinfecção bacteriológica do ambiente, e disso os profissionais entendem bem, já que usam substâncias específicas, autorizadas pelos órgãos de saúde do país.
Além disso, esses técnicos contam com equipamentos de proteção individual (EPI ‘s) para serviços em altura, além de seguirem manuais de boas práticas para evitar acidentes.
E lembramos que a higienização de reservatórios é um serviço oferecido pela Desinservice, sempre prezando pela qualidade do serviço e a satisfação do cliente. Entre em contato conosco e solicite um orçamento!
Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.