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Quando trabalhamos com exportação, existe a preocupação de evitar o transporte passivo de pragas exóticas ao local de destino. Por isso, é importante investir em serviços preventivos. O tratamento fitossanitário quarentenário da madeira através da fumigação, por exemplo, garante mais segurança sanitária durante o envio ao exterior de móveis, ou mesmo de material em estado bruto.

O artigo de hoje traz as principais informações sobre esse procedimento. Fique conosco para tirar suas dúvidas!

O que é madeira em bruto

O material bruto, como o nome indica, é comercializado sem acabamento. Dessa forma, pode apresentar a superfície mais áspera, além de trazer imperfeições como farpas e rebarbas.

Nem sempre são toras de madeira. Também entram nessa categoria:

  • Dormentes usados em linhas férreas;
  • Mourões e tramas para cercas;
  • Pranchas de assoalho;
  • Vigas e ripas de telhado;
  • Escoras, tábuas e outros cortes utilizados na construção civil.

Embalagens ou suportes de madeira em bruto

Vale acrescentar que a madeira em bruto pode não estar apenas no produto comercializado. Algumas peças, fabricadas em materiais como plástico e metal, demandam suportes ou embalagens específicas para o transporte. E essas estruturas de apoio, aí sim, são feitas em madeira.

Estamos falando de caixotes, pallets ou tábuas de peação, entre outras.

O problema é que fibras naturais funcionam como chamariz para insetos, a exemplo dos cupins e das formigas. Ou seja: onde tem madeira, há risco de infestação. E isso pode ser um obstáculo na hora de exportar.

Portanto, não são só as madeireiras que devem manter a preocupação. Até mesmo os fabricantes de outros itens precisam tomar cuidado com o controle de pragas. Afinal, qualquer peça de madeira em bruto segue as mesmas regras de exportação, independentemente do tamanho ou da finalidade.

Leia também: Controle de pragas ajuda a preservar o meio ambiente

O que é o procedimento fitossanitário quarentenário e quais são suas aplicações

Para evitar a disseminação de pragas agrícolas, o MAPA (Ministério da Agricultura e da Pecuária) publicou a Portaria Nº 385. O documento dispõe sobre os tratamentos fitossanitários com fins quarentenários obrigatórios para o trânsito internacional de mercadorias de origem vegetal.

Em resumo, o governo determina critérios e procedimentos para o tratamento da madeira em estado bruto. Essas medidas visam a imunizar a carga contra insetos e outros parasitas. Somente assim os produtos são liberados para exportação, garantindo a segurança sanitária no traslado.

A legislação brasileira também atende à Norma Internacional para Medidas Fitossanitárias número 15 (NIMF 15). Esse é um protocolo, adotado em diversos países do mundo, que aborda especificamente a regulamentação dos materiais de embalagem de madeira no comércio internacional.

Por que o tratamento da madeira de exportação se tornou obrigatório?

As NIMF existem para facilitar o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente. Graças a essas normas fitossanitárias, os importadores sabem que receberão uma mercadoria de qualidade, livre de pragas exóticas que ameacem seus ecossistemas locais.

Imagine só: o carregamento de madeira sai do Brasil com destino à Ásia. Digamos que ele esteja infestado com uma espécie de formiga típica daqui. Sem predadores do outro lado do mundo, os insetos podem se alastrar, gerando desequilíbrio ecológico e perdas materiais irreparáveis por lá.

É justamente esse risco que o controle preventivo de pragas evita. Aliás, vale acrescentar que cada país dita regras para proteger a flora e a fauna, e cabe aos exportadores se adequar a elas. Assim sendo, a exigência do tratamento fitossanitário na origem é uma medida para qualificar o produto que sai do Brasil.

O que é e para que serve o carimbo IPPC?

IPPC é a sigla para International Plant Protection Convention, ou Convenção Internacional de Proteção das Plantas. O carimbo atesta que a madeira passou por tratamento fitossanitário, sendo item obrigatório.

Aqui no país, a legislação permite a destruição de pallets, suportes e embalagens de madeira importadas que não contenham o carimbo do IPPC. Esses itens nem chegam a sair do armazém alfandegário. Já na ponta importadora podemos citar a China e outros países asiáticos, grandes importadores de madeira em bruto, que exigem tratamento fitossanitário e só importam madeira tratada e devidamente carimbada com logo IPPC, conforme estabelece a NIMF 15.

Técnico realizando a conferência da conformidade das toras de madeira para exportação.

A fumigação como forma de tratamento da madeira para exportação

A fumigação é um dos métodos mais seguros e eficientes para tratar a madeira. Ela consiste na aplicação de um gás que elimina pragas.

O mesmo processo costuma ser utilizado em silos e armazéns graneleiros, sendo chamado de expurgo de grãos. Basicamente, consiste na recirculação do gás fosfina, uma substância eficaz contra insetos em todas as suas fases evolutivas: ovos, larvas, pupas e criaturas adultas.

Quanto maior o tempo de exposição ao fumigante, mais eficaz é o procedimento. No entanto, deve-se respeitar o limite máximo estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa maneira, chega-se a um resultado satisfatório, sem risco de contaminação dos materiais.

O artigo abaixo traz mais detalhes sobre a fumigação. Clique no link para conferir!

Saiba mais: Como a fumigação ajuda a proteger a mercadoria

Conclusão: cuidados na exportação de madeira ou derivados de madeira em bruto

Como vimos no artigo de hoje, a exportação de itens em madeira demanda cuidados estabelecidos por protocolos internacionais. Pensando nisso, vamos listar os principais pontos que você deve ter em mente ao atuar na área:

– O exportador precisa atender às exigências do importador, então é bom pesquisar sobre os requisitos fitossanitários do país de destino;

– Você pode obter essas informações junto ao IPPC Contact Point de cada país;

– Lembre-se de estudar a NIMF 15 e a Portaria Nº 385, que já trazem protocolos bem abrangentes;

– Ao contratar uma empresa para o tratamento fitossanitário da mercadoria, certifique-se de que a companhia tem registro no Ministério da Agricultura. Ela também tem que aplicar corretamente a marca do IPCC nas peças de madeira que serão exportadas.

Precisando de ajuda, conte com a Desinservice. Somos especialistas em controle de pragas e credenciados junto ao MAPA, Secretarias de Agricultura Estaduais e demais Órgãos Ambientais competentes.

Um dos nossos principais serviços é, justamente, a fumigação com gás fosfina. Nossa equipe é treinada, segue todas as recomendações de segurança e oferece garantia do trabalho realizado.

Entre em contato conosco e solicite seu orçamento para tratamento fitossanitário de madeira. Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. WhatsApp: (55) 99905-3373 / (47) 99133-4482. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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