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Ruídos esganiçados, farfalhar de asas ou sons de passos: os barulhos no telhado podem variar, mas nunca são um bom presságio. Eles indicam que o forro da casa está infestado com alguma praga urbana.

Cada espécie demanda um método de controle diferente. Portanto, você deve saber com quem está lidando antes de buscar uma solução para o problema. E não adianta inventar moda: o jeito mais seguro de imunizar um ambiente é contar com ajuda profissional.

A seguir, listamos quatro tipos de animais que costumam habitar as áreas mais altas dos prédios. Conheça as características de cada um e veja o que fazer para proteger seu patrimônio.

Morcegos

Os morcegos constroem seus ninhos em locais com baixa luminosidade. Na natureza, eles preferem o interior das cavernas, mas a degradação de seu habitat faz com que muitos migrem para a zona urbana. Aí, o topo das casas acaba sendo um substituto para a morada.

O barulho de morcego é um ruído agudo, lembrando o guincho de um rato. Quando se locomove pelo forro, ele também produz um som parecido com o de passos. A intensidade aumenta ao entardecer, período do dia em que os bichos despertam e saem da toca em busca de alimento.

Dicas para evitar a presença de morcegos no telhado

O fim de tarde é o momento certo para agir no controle da praga. O primeiro passo é identificar por onde os morcegos escapam – provavelmente, uma fresta no telhado. Depois que todos vão embora, deve-se instalar uma tela sobre a área, o que impede o retorno da colônia.

Ainda, você pode trocar algumas telhas de barro por peças transparentes. Com a incidência de luz solar, os invasores fugirão para um lugar mais escuro.

Saiba mais: Controle ou dedetização de morcegos: qual serviço procurar?

Pombos

Os pombos domésticos (Columba livia) também buscam abrigo no alto das edificações. Na falta de encostas ou rochas, comuns no ambiente rural, as aves se aninham nos espaços possíveis. Torres de igreja, parapeitos de prédios e sótãos são alguns deles.

Mas por que os pombos fazem barulho? O canto dessa espécie é conhecido como arrulho. Além do som característico, o farfalhar das asas denota a presença de ninhos no perímetro.

Perigos de uma infestação de pombos no telhado

Uma infestação por pombos não causa transtornos devido apenas ao barulho no forro durante o dia. Além disso, as penas e os excrementos dos animais vão se acumulando, podendo entupir calhas e dificultar o escoamento da chuva.

Outro problema é a presença de um bando perto de uma caixa d’água. As fezes podem contaminar o reservatório com parasitas transmissores de doenças.

São mais de 50 enfermidades catalogadas, entre alergias cutâneas, distúrbios gastrointestinais e complicações do sistema respiratório. Não é de se admirar que algumas pessoas se refiram ao pombo como “rato de asas”.

Leia também: Saiba tudo sobre pombos e evite infestações

Falando em ratos, os roedores são mais um exemplo de inquilinos barulhentos. O rato-preto (Rattus rattus) consegue escalar muros e paredes com facilidade. Por isso, geralmente se aloja nos pisos superiores dos edifícios. Vêm daí os apelidos “rato de telhado” e “rato de forro”.

Sinais de que ratos podem ter invadido seu telhado

Os primeiros sinais de infestação costumam ser relativamente discretos. Você pode encontrar fezes pelos cantos do imóvel ou ranhuras (roeduras) nos alimentos estocados. Esses indícios são perceptíveis, principalmente, em depósitos e despensas, onde há abundância de comida para a praga.

No entanto, conforme a colônia cresce, os estragos ficam cada vez mais nítidos. Surgem manchas escuras pelos caminhos em que os ratos transitam. A urina dos animais deixa um cheiro desagradável no ar. E, claro, ouvem-se barulhos no telhado.

A algazarra se acentua à noite, momento em que os roedores saem do refúgio para procurar alimento. O ninho também serve de local para o acasalamento dos pares. Nesse cenário, os chiados agudos têm uma sonoridade inconfundível.

Saiba mais: Aprenda a identificar sinais de infestação por rato

Cupins

Você pode até achar que os cupins operam em silêncio. De fato, como eles vivem no interior das estruturas, torna-se difícil notar sua presença, pelo menos no início.

Ocorre que, nos estágios mais graves de infestação, essas criaturas podem ser audíveis. Ao escavarem túneis nas superfícies, eles fazem um som parecido ao de folhas de papel roçando umas nas outras. Às vezes, a movimentação dessas criaturas também reverbera como um chocalho.

São timbres discretos, mas perceptíveis. É possível ouvir barulhos no telhado à noite – especialmente de madrugada, se o restante da casa estiver em silêncio.

Cupins causam estragos na madeira

Os cupins de madeira seca (Crytotermes brevis) são aqueles que deixam um pozinho amarelado por onde passam. Acúmulos desse resíduo são sinal de alerta.

As colônias se alojam dentro de vigas e paus que dão sustentação ao telhado. Nem é preciso imaginar o que acontece em situações mais avançadas, né? A deterioração é tão grande que ameaça toda a cobertura da edificação.

Embora se reproduza em épocas quentes e chuvosas, sendo mais comum observar revoadas em dias assim, a praga permanece atuante pelo ano inteiro. Ou seja: mesmo escondidos, os bichinhos seguem seu caminho de destruição.

Cupins no forro podem vir do solo

Apesar do nome, os cupins de solo (Coptotermes gestroi) também ameaçam o forro de madeira de comércios e moradias. Essa espécie vive na terra, mas sai do cupinzeiro em busca de alimento.

Os animais têm mandíbulas poderosas. Conseguem abocanhar concreto e outros materiais não celulósicos para abrir espaço em direção à madeira.

Assim, podem se aproveitar de frestas na parede e até destruir a fiação elétrica do teto. Não se admire caso haja um curto-circuito na hora de acender as lâmpadas da sala, por exemplo.

A atenção maior vai para construções antigas. Até meados do século XX, era comum que os forros das casas tivessem uma estrutura de madeira e fossem revestidos com estuque, uma argamassa feita de gesso, água e cal.

Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre cupins

Como controlar pragas no forro do prédio

Independentemente do tipo de praga que se aloje no telhado, é preciso tomar precauções para conter o avanço da colônia. A presença dos invasores causa danos materiais e pode, até mesmo, comprometer estruturas inteiras.

Como medida preventiva, lembre-se de limpar sótãos, parapeitos e outras partes altas com frequência. Já os vãos entre o forro e o telhado devem ser vedados para bloquear o acesso da animais. Basta uma frestinha para a passagem de ratos e morcegos.

Obviamente, esses serviços devem ser conduzidos por profissionais. Os trabalhadores que realizam limpeza e manutenção em altura passam por treinamento apropriado. Eles também utilizam equipamentos de proteção individual para evitar acidentes por quedas.

Quanto ao manejo das pragas existentes, cada espécie demanda um procedimento específico. Observe:

  • O controle de pombos é feito com um campo eletromagnético que impede o pouso das aves. Os impulsos consomem pouca energia e são totalmente silenciosos.
  • No controle de ratos, usam-se iscas com raticida. Esse é o método mais efetivo para colônias no telhado de uma edificação. Junto a isso, gaiolas são uma alternativa para os casos emergenciais, com alto nível de infestação.
  • O manejo de morcegos é feito com o bloqueio do acesso desses animais ao esconderijo. Nesse caso, não se usa veneno, pois os mamíferos são protegidos por lei.
  • Por fim, o controle de cupins e brocas utiliza a pulverização de uma substância que penetra na madeira. O produto age por até um ano, mantendo os insetos longe.

Problemas com pragas? Chame a Desinservice

Todos esses serviços devem ser realizados por uma empresa autorizada. As equipes adotam procedimentos seguros para efetuar a imunização sem causar risco ao meio ambiente.

Você quer acabar de vez com os barulhos no telhado de sua empresa ou de sua residência? Conte com a Desinservice. Entre em contato conosco e solicite um orçamento para o controle de pragas.

Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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