O assunto de hoje são os cuidados ao realizar a dedetização quando animais de estimação habitarem o local. Bem sabemos como os peludos são curiosos e brincalhões. O problema é que esse hábito pode causar transtornos, depois do procedimento de controle de pragas.
Cães e gatos lambem o chão, arranham paredes e manipulam insetos mortos. Assim, eles podem entrar em contato com substâncias tóxicas que ficaram no ambiente. As dicas a seguir servem justamente para você evitar esse perigo na sua casa. Continue conosco e veja como recorrer à dedetização sem pôr seus pets em risco.
Dedetização protege o bem-estar dos animais domésticos
Antes de começar, devemos reiterar a importância da dedetização. Uma infestação na residência compromete o bem-estar tanto dos humanos quanto dos seres de quatro patas.
Pulgas, por exemplo, são o terror dos cachorros. Elas se alimentam do sangue canino, causando coceira e estressando o bicho.
O pior é que os ovos dessas criaturas sobrevivem nas frestas do assoalho e nas costuras do carpete. E os inseticidas comprados em supermercado não eliminam tais estruturas. Ou seja, apenas a dedetização profissional, também conhecida como “desinsetização”, pode conter o avanço da praga.
Outros insetos causam contratempos diferentes. Formigas e baratas podem carregar microrganismos nocivos, contaminando com bactérias a água e a ração dos pets. E tem, ainda, os marimbondos e outros intrusos com ferrão, cuja picada pode causar bastante dor.
Em resumo, você deve encarar a desinsetização como uma medida de proteção à sua família, inclusive aos membros mais peludos. Basta tomar as medidas necessárias para evitar envenenamento nos cães e gatos.
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Como proteger cães e gatos após a dedetização da casa
Vamos, então, à lista de dicas para realizar dedetização em ambientes com animais de estimação e prevenir o contato dos pets com substâncias tóxicas. Acompanhe o passo a passo e veja como é simples manter a segurança e a saúde deles.
1. Isole a área pelo tempo necessário
Infestações mais graves demandam a chamada pulverização com domissanitário líquido. Nesse caso, é preciso sair do local para que a equipe de imunização realize o serviço.
O tempo médio de isolamento é de 12 horas. Depois desse período, a área já pode ser habitada normalmente, sem risco aos moradores.
Entretanto, os animais domésticos tendem a ser mais sensíveis aos produtos utilizados na dedetização. Por isso, recomenda-se que eles fiquem afastados de casa por, no mínimo, 24 horas. Essa é a janela de segurança para que o nível de toxicidade do ambiente baixe a um patamar tranquilo para os pets.
2. Dificulte o acesso ao local imunizado
Quando a desinsetização é feita com aplicação em gel, não é preciso isolar o perímetro. Nessa situação, o cuidado é para que gatos e cachorros fiquem longe do inseticida.
O gel é aplicado em quinas de móveis, frestas de paredes e cantos escuros, especialmente na cozinha e na despensa. É nesses lugares que se concentram as colônias de baratas e formigas.
Certifique-se de que o bichano não chegue perto desses pontos. Você pode instalar barreiras físicas, como grades, ou então trancar a porta do cômodo para impedir o acesso do animalzinho.
3. Delimite uma zona segura para o pet
Acha que sua mascote merece um pouco mais de espaço para correr, brincar e se divertir? Então determine qual será a zona segura da propriedade. Pode ser o quintal ou uma peça que não tenha passado pela imunização.
Verifique se há a presença de ralos no entorno. Em caso afirmativo, vede essas aberturas. As baratas atingidas pelo domissanitário podem escapar por ali, pois elas ficam desorientadas antes de morrer. Aí, se seu gatinho pegar uma cascuda (como muitos gostam de fazer), ele poderá ingerir a substância tóxica.
4. Observe se há insetos mortos na residência
Aliás, fica o alerta. É bem comum aparecerem cadáveres de baratas, moscas e formigas nos dias posteriores à desinsetização. Isso, inclusive, é sinal de que o procedimento está fazendo efeito.
Só que muitos animais de estimação adoram manipular criaturas menores, então vale ficar de olho. Ao notar a presença de insetos mortos no chão, remova-os imediatamente com vassoura e pá. Depois, lave a área com água e sabão.
Quanto ao bichano, melhor entretê-lo com outros brinquedos. Use arranhadores, bolas de borracha, frisbees ou quaisquer objetos que capturem a atenção.
5. Verifique se os vizinhos fizeram controle de pragas
Por fim, vale lembrar que as pragas atingidas pelo domissanitário tentam migrar para lugares seguros. Muitas vezes, isso significa abandonar uma residência e tentar se instalar no pátio do vizinho.
Portanto, veja se há alguma imunização ocorrendo no seu bairro ou no seu condomínio. Se sim, é prudente manter cães e gatos dentro de casa durante os dias seguintes, como forma de diminuir as chances de contato com insetos intoxicados.
Outra dica: quando você recorrer ao controle de pragas, cabe fazer a política da boa vizinhança. Envie um comunicado aos moradores da redondeza informando data e tipo de procedimento a ser realizado. Desse modo, os donos de pets poderão planejar os próprios cuidados.
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Escolha a dedetizadora certa e evite envenenamentos
Mesmo tomando esses cuidados na dedetização em ambientes com animais de estimação, às vezes ocorrem imprevistos. Um momento de desatenção e o Totó lambe a parede, ou o Felix abocanha uma barata morta. Tem perigo?
Em geral, não. A quantidade de veneno ingerida é tão pequena que dificilmente afetará o organismo do animal. Se acontecer intoxicação, as consequências serão imediatas:
- Vômito;
- Salivação excessiva;
- Diarreia;
- Tremores e convulsões;
- Sangramentos;
- Manchas vermelhas ou roxas na pele.
Havendo esses sinais, encaminhe seu animal de estimação até um veterinário imediatamente. Tenha em mãos o nome do domissanitário empregado no controle de pragas, pois, sabendo qual é a causa do problema, fica mais fácil encontrar um antídoto.
É por essas e outras que você deve recorrer a uma imunizadora de credibilidade. As companhias que realizam essa atividade devem manejar apenas produtos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, no Rio Grande do Sul, elas devem possuir licença da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) para operar regularmente.
Saiba mais: Será que a imunizadora fez um bom trabalho?
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