Blog Desinservice

Novidades e conteúdo exclusivo sobre saúde ambiental.

A soja é um dos insumos agrícolas mais importantes para a economia do Brasil. Além de alimentar o gado e engordar as cifras dos exportadores, ela também está na mesa de muita gente.

Mas não basta apenas destacar a importância da soja. É necessário garantir que a produtividade continue alta.

Para tanto, existem boas práticas de armazenamento dos grãos e de proteção contra pragas. Fique conosco para saber quais são elas.

A importância da soja para a alimentação humana

Os orientais cultivam a soja há milênios. De alto valor proteico, a leguminosa é rica em ferro, cálcio, zinco, potássio e vitamina E. Esses nutrientes ajudam a regular as funções vitais do corpo e contribuem para uma alimentação mais saudável.

Outros benefícios são os fitoestrógenos, associados à queda do colesterol e à melhora de quadros de osteoporose. Já a arginina, um aminoácido, compõe o óxido nítrico, responsável pela vasodilatação. Em boas quantidades no organismo, a substância atua no controle da pressão alta.

Soja é fonte de proteína em dietas vegetarianas

E há várias formas de aproveitar a soja no dia a dia. A lecitina pode ser incorporada ao iogurte, pela manhã. No almoço, uma salada com o grão in natura é uma boa opção. O ingrediente também pode reforçar o arroz integral. Já o tofu (queijo de soja) substitui o queijo feito com leite de vaca.

Combinada com feijão e lentilha, outras fontes de proteína vegetal, a soja contribui para equilibrar a dieta de quem tem restrições à carne. Segundo especialistas, a melhor forma de consumi-la é fermentada, pois, assim, eliminam-se toxinas. Uma ótima pedida é o missô, pasta japonesa que serve de base para sopas e molhos.

A importância da soja para a alimentação animal

A soja também supre uma importante demanda na produção de carne. É que, devido ao alto teor de proteína, ela se torna excelente para a alimentação do gado bovino, melhorando sua qualidade.

De acordo com estudo publicado pela Embrapa, cerca de 39% da produção obtida nas lavouras são grãos. O restante vira palhada, com potencial para alimentar ruminantes.

Quando os grãos de soja passam pela secagem, há como resultado o resíduo de limpeza, um subproduto com teor médio de 20% de proteína. Já a casca de soja, que resta após a extração do óleo, pode substituir o milho e o sorgo das rações.

Outro subproduto é o farelo de soja, o suplemento proteico mais utilizado no planeta para alimentação animal. E o Brasil se destaca na exportação desse insumo.

Produção de soja no Brasil

Nosso país figura entre os principais produtores de soja do mundo. A safra 2022/2023 foi de 154,6 milhões de toneladas, o que corresponde a 42% da produção mundial.

A maior parte das exportações de grãos de soja vai para a China. Já o farelo de soja brasileiro tem como principal destino a União Europeia.

Além desses, vale destacar mercados como Irã, Vietnã, Japão, Tailândia, Turquia, Indonésia e Coreia do Sul.

A demanda mundial por produtos à base de soja, seja para a agropecuária ou para o consumo humano, faz com que diversos estados brasileiros dediquem grandes áreas ao cultivo dessa planta.

Os maiores produtores de soja no território nacional são:

  • Mato Grosso;
  • Paraná;
  • Goiás;
  • Rio Grande do Sul (que consegue obter duas colheitas ao ano, devido às variações do clima e à safra de inverno).

Boas práticas para o armazenamento da soja

Conforme estudo coordenado pelo professor Dr. Ricardo Tadeu Paraginski, do Instituto Federal Farroupilha, a estocagem de soja ainda é precária em muitas propriedades do Rio Grande do Sul. Os problemas nesse estágio levam a grãos ardidos, mofados, queimados e germinados.

Ou seja, há perda na qualidade da matéria-prima. Temperatura ambiente, umidade relativa do ar e teor de impurezas são as principais preocupações.

Para avaliá-las, os pesquisadores colheram amostras do vegetal na cidade de Alegrete. Elas foram acondicionadas em sacos de polietileno e submetidas a diferentes condições de armazenamento.

Verificou-se que os grãos permaneceram dentro do padrão básico de comercialização por até 180 dias quando se mantinham com 12% de umidade. Se esse índice passava para 15%, o material resistia por 135 dias, mas, no período de seis meses, já se encontrava fora do padrão.

A temperatura mostrou-se como fator agravante. Quanto mais alta, pior para a massa de soja. No cenário de 15% de umidade e 35ºC, bastaram 90 dias para que as amostras fossem consideradas fora do padrão. Constatou-se presença de mofo, com bolor visível a olho nu.

Resumindo, o levantamento aponta a importância das boas práticas para melhorar a qualidade da soja armazenada, tais como:

  • Controlar a umidade dos silos;
  • Se possível, recorrer a resfriamento artificial para manter a temperatura ambiente a 15ºC.

Leia também: Limpeza de silos é fundamental no controle de pragas agrícolas

Resistência atual das pragas coloca a soja em risco

O aumento da resistência das pragas nas lavouras de soja pode representar quebras para o Rio Grande do Sul. Segundo reportagem publicada no jornal Zero Hora, a “perda da eficácia pelo uso contínuo de agroquímicos, na mesma lógica de antibióticos consumidos por humanos, é um dos principais desafios da agricultura brasileira.”

A matéria também aponta que tal cenário é resultado de práticas equivocadas do passado. Isso exige que os produtores aprimorem seu conhecimento, adotando o chamado manejo integrado de pragas.

Trata-se de um conjunto de métodos para evitar infestações. Quando se fala especificamente da soja, um dos grandes problemas é o percevejo-verde, que ataca as vagens ainda no campo. Já as traças e os carunchos representam risco aos grãos estocados. (Clique nos links para saber mais sobre esses insetos.)

Fumigação evita pragas nos silos de soja

Pragas se reproduzem com mais facilidade no calor. Portanto, como dissemos anteriormente, um local resfriado a 15ºC costuma frear a disseminação das colônias.

Ainda assim, sacarias e tulhas contêm alimento em abundância, sendo ideais para a proliferação de insetos. Mesmo um grupo pequeno pode causar estragos.

Essas criaturas quebram a casca dos cereais e podem carregar microrganismos nocivos. Resultado: redução no peso e alteração no aspecto da mercadoria, inviabilizando o consumo.

Sendo assim, a solução para o manejo integrado também passa pelo expurgo de grãos. O procedimento de fumigação utiliza fosfina, um gás que, administrado da maneira correta, elimina parasitas sem comprometer a saúde humana.

Saiba mais: Tudo sobre a fosfina, inimiga nº1 das pragas de grãos

A Desinservice segue todas as normas de boas práticas para a aplicação da fosfina. Nossa equipe pode ajudar você a proteger sua produção agrícola contra quebras.

Entre em contato conosco e solicite um orçamento para expurgo de grãos. Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar por E-mail
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar no WhatsApp
  • Compartilhar no Pinterest

Posts Relacionados