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Muitos setores econômicos sofreram algum tipo de pausa durante a pandemia, mas a alimentação, uma das atividades essenciais da sociedade, continua produzindo, manipulando, preparando e comercializando toneladas de alimentos diariamente. Nesse contexto, reunimos informações de especialistas para que você entenda as 6 lições que o segmento alimentício deve aprender com a pandemia, desde a indústria até o delivery. Continue a leitura!

Como era o controle de qualidade na indústria alimentícia antes da pandemia?

É importante ressaltar que todas as atividades econômicas ligadas à alimentação, desde a maior indústria até o produtor artesanal, já possuíam leis, normas e diretrizes para regular as operações e garantir um alimento seguro ao consumidor.

Todas as esferas governamentais têm um determinado grau de ingerência sobre a produção e comercialização de alimentos, dependendo do tipo de produto e da sua distribuição comercial. A normatização do segmento tem origem, em geral, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e no Ministério da Saúde.

Aqui, destacamos a Portaria MS nº1.428, de 26 de novembro de 1993, que é precursora nesse tema e dá as diretrizes para implantação de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços na área de alimentação, a Portaria SVS/MS Nº 326, de 30 de julho de 1997, que estabelece os requisitos gerais sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos, e a Resolução RDC nº 216, de 15 de dezembro de 2004, que estabelece os procedimentos de Boas Práticas para os serviços de alimentação, com o objetivo de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado.

Saiba mais: O que é Food Safety

As boas práticas de fabricação no segmento alimentício são medidas que devem ser adotadas, tanto pelas indústrias de alimentos quanto pelos serviços de alimentação, buscando garantir a segurança e qualidade dos produtos, bem como atender a legislação sanitária. A não conformidade pode resultar em penalidades para a empresa ou, inclusive, a suspensão de suas atividades.

A pandemia causada pelo novo coronavírus não diminuiu os cuidados ou processos que garantiam a qualidade do alimento até o final de 2019. Pelo contrário, teremos uma nova percepção sobre o papel das pessoas na segurança do alimento, desde a fabricação até a entrega.

As 6 lições que a pandemia vai deixar

Conversamos com especialistas para identificar os principais pontos de mudança que o novo coronavírus está causando – e deixará de legado – para o segmento da alimentação e elaborar as 6 lições que o segmento alimentício deve aprender com a pandemia. Confira a seguir.

1. Quem já segue as boas práticas está em vantagem

Existem empresas – seja indústria, comércio ou serviço – que seguem as normas e estão cumprindo as boas práticas. Para estas empresas, a adaptação à realidade da pandemia será muito mais breve do que aquelas que não tinham seus manuais e procedimentos organizados. Tanto a maior frequência da fiscalização quanto a percepção do consumidor podem condenar esses negócios ao fechamento permanente.

Por outro lado, as boas práticas podem até mesmo ser usadas como diferencial das empresas no enfrentamento à pandemia.

A sociedade está sensibilizada às dificuldades das empresas locais e da manutenção dos empregos, por isso, ao mostrar aos consumidores que a sua empresa segue as melhores práticas, que existe a preocupação com a qualidade e a saúde, algumas marcas saem na frente e respondem a dúvidas que o cliente nem tinha expressado ainda, proporcionando mais tranquilidade à compra.

Outro ponto é que os Manuais de Boas Práticas deverão ser atualizados e, quem é do segmento sabe, essa é uma tarefa trabalhosa. Quem já possui seus manuais em dia, terá mais facilidade nestas mudanças. Já aqueles que precisam começar do zero para se adequar à fiscalização e evitar punições terão um imenso adicional de trabalho.

2. O foco não é apenas na contaminação dos alimentos, mas na contaminação das pessoas da equipe

Antes da pandemia, não houve uma situação em que o empregador se preocupava com quem o funcionário tinha tido contato no final de semana, por exemplo, ou se ele havia estado em alguma festa clandestina. Também não havia problema em alguns grupos aglomerados perto do café. Agora, tudo isso faz diferença.

Um funcionário que seja portador da doença, mesmo que assintomático, pode contaminar toda a equipe, oferecer risco aos clientes e, inclusive, causar um surto e o fechamento da empresa. Então, a preocupação ganhou outra amplitude e passou a englobar também o comportamento dos funcionários dentro e fora da empresa.

Além disso, o mau uso de luvas e máscaras, o manejo incorreto destes equipamentos de proteção individual (EPIs) traz o perigo de contaminação e recontaminação no momento do uso e/ou da retirada. Pessoas usando luvas e levando a mão ao rosto têm a mesma chance de contaminação do que pessoas sem luvas. Tocar na parte externa da máscara, retirá-la de forma incorreta, manter a máscara abaixo do queixo: são inúmeras as situações que aumentam o risco de contaminação.

É por isso que o constante treinamento da equipe faz diferença no entendimento dos riscos e na prevenção dessas práticas.

3. Todos os manipuladores do alimento são pontos de risco, do fabricante ao entregador

Antes, quando se falava em segurança na manipulação dos alimentos nos restaurantes, por exemplo, a primeira ideia que vinha à mente era o cuidado com o pessoal da cozinha. Desde lá, esse conceito já estava errado, mas a pandemia trouxe uma percepção generalizada sobre o assunto. A verdade é que todos que têm contato com o alimento, desde a fabricação até a entrega, são pontos de risco que devem ser considerados

A equipe da cozinha deve ser levada em conta assim como o garçom, o caixa, os fornecedores, o pessoal da limpeza e os entregadores.

Um desses pontos ganhou destaque quando os restaurantes foram obrigados a fechar para o atendimento presencial: o delivery. O serviço de delivery é geralmente realizado por um motoboy que tem contato com a equipe do restaurante, com os clientes, com as embalagens dos alimentos, com os meios de pagamento (dinheiro, máquina de cartão) e com o seu transporte (manoplas da moto, capacete, chave).

Os cuidados preventivos devem fazer parte da rotina de todos, inclusive dos terceirizados. Somente assim é possível garantir que o seu produto não chegou contaminado até a casa do cliente.

4. O cliente adquiriu percepção do risco e terá um papel protagonista na fiscalização

Após passar ativamente por tantos processos preventivos anticontaminação, as pessoas ficam mais sensíveis aos riscos da sua rotina. Coisas que elas não percebiam antes passam a ter importância, como a segurança do alimento manipulado que chega até seu prato.

Entre os dois extremos – desde pessoas que não acreditam no vírus até aqueles que estão em isolamento total – temos diversas faixas diferentes de percepção do risco. Essas pessoas, todas consumidoras do segmento alimentício, passarão a ter papel ativo na fiscalização de quem tem contato com o seu alimento.

Os restaurantes enfrentarão pelo menos  três comportamentos distintos de seus clientes: aqueles que serão implacáveis nos cuidados e recorrerão até mesmo a denúncias do estabelecimento se não observarem o total cumprimento de normas; aqueles que compreenderão as restrições e acatarão medidas preventivas; e, por fim, aqueles que se negarão a utilizar os EPIs e a seguir as normas de distanciamento.

Serão muitos desafios, mas o estabelecimento sempre deverá seguir as normas, inclusive exibindo-as em seu espaço, para evitar punições e multas.

5. Os produtos devem ser usados para a finalidade que foram fabricados

O uso correto dos produtos de limpeza e desinfecção é um assunto que está no centro da fiscalização e a confusão entre detergente, desinfetante, sanitizante, entre outros, pode trazer complicações.

Isso é porque cada um desses produtos possui uma finalidade específica e tem sua utilização prevista por lei em determinados casos. Então, entender as diferenças e fazer o correto uso de cada um pode ser a diferença entre permitir ou não a disseminação do vírus em seu ambiente.

6. Empresa “fechada” não quer dizer empresa “parada”

Com o sistema de distanciamento controlado adotado pelo Estado do RS, algumas bandeiras determinam o fechamento de várias atividades. Em geral, mesmo nas bandeiras mais restritas, o segmento de alimentação pode continuar operando, sem atendimento presencial, através de delivery ou retirada.

Empresas que antes não trabalhavam dessa forma tiveram que se adaptar para sobreviver. Assim, o fato dos estabelecimentos estarem fechados para o público não significa que eles devam estar parados. Todo o trabalho para um atendimento com qualidade e segurança continua, mudando a forma do cliente consumir aquele alimento.

Além disso, havendo mais capacidade ociosa, é importante iniciar todos os procedimentos necessários para a retomada: treinamentos, atualização dos manuais e processos, manutenção preventiva e tudo aquilo que o momento atual permite realizar com mais flexibilidade. Desta forma, assim que as atividades forem retomadas, você não terá pendências a resolver.

A sanitização contra o coronavírus no setor de alimentos

A preocupação com fatores de contaminação na indústria e nos serviços de alimentação já existia e, como forma de prevenção, foram criados desde simples protocolos de higienização até complexos sistemas de análise de risco.

Entretanto, com a pandemia, estamos lidando com um novo vírus, com alta taxa de contágio e letalidade. A responsabilidade das empresas quanto às saúde dos seus colaboradores, clientes e fornecedores é muito grande e precisa contar com uma combinação de fatores para garantir o enfrentamento a essa ameaça.

Neste contexto, a sanitização de ambientes representa uma forma muito eficiente de frear as contaminações por coronavírus, uma vez que ela elimina vírus, bactérias, fungos e outros microrganismos que estão no ambiente, tanto nas superfícies quanto no ar.

Saiba mais: Conheça os benefícios da sanitização

É fundamental que a sanitização seja realizada por uma empresa especializada e que os produtos utilizados sejam os indicados pelo Ministério da Saúde e pela ANVISA. Você pode conferir a lista de produtos aqui.

Com ampla experiência no atendimento ao setor alimentício, a Desinservice utiliza um sanitizante de quinta geração, que não mancha, não é corrosivo, não deixa odores desagradáveis e não tem toxicidade, se respeitadas as recomendações de uso do fabricante.

Medidas preventivas como a sanitização de ambientes podem garantir o bom funcionamento da empresa durante a pandemia, assegurando a produtividade de uma equipe saudável e a segurança dos clientes.

Entre em contato e solicite um orçamento para sanitização de ambientes. Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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