Você sabe como a sanitização de ambientes funciona? Esse procedimento colabora com o bem-estar das pessoas, pois elimina microrganismos causadores de problemas respiratórios. Trata-se de uma operação indicada para qualquer estabelecimento, principalmente hotéis e pousadas.
Casa cheia significa que os negócios vão bem, mas a grande circulação de visitantes também impõe desafios. Cada indivíduo carrega consigo uma série de possíveis ameaças, como sujeira da rua, bactérias e fungos.
Em áreas internas, esses agentes microscópicos encontram as condições ideais para se proliferar. Assim, o espaço que seria de descanso para o viajante acaba se transformando num desencadeador de ataques alérgicos.
Felizmente, existem maneiras simples de proporcionar qualidade de vida aos seus hóspedes. Continue conosco para conferir algumas dicas de limpeza.
Ácaros e fungos causam alergias respiratórias
As doenças respiratórias crônicas são um problema mundial. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), elas atingem mais de 500 milhões de sujeitos apenas nos países em desenvolvimento.
Entre as mais comuns, encontra-se a rinite alérgica. A enfermidade acomete entre 20% e 25% da população em geral, sendo que o Brasil registra uma das taxas mais altas de prevalência desse problema. No público adolescente, por exemplo, o índice chega a 29,6%, conforme o International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC).
A asma também preocupa: são cerca de 150 milhões de pacientes no mundo. O Brasil ocupa a oitava posição na incidência de casos.
Mas o que explica a predominância de doenças respiratórias no país? Em parte, elas ocorrem devido às condições climáticas. O tempo quente e úmido do verão favorece a multiplicação de agentes alérgenos. Já no inverno, esses seres são comuns em quartos e recintos fechados.
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Estamos falando dos ácaros. Os artrópodes minúsculos vivem em locais quentinhos. Colchões, travesseiros e tapetes são algumas das preferências.
Além da temperatura e da umidade necessárias para sobreviver, os parasitas encontram bastante alimento num quarto de hotel. Isso porque eles se nutrem dos fragmentos de pele humana que ficam dispersos no ambiente.
Os ácaros liberam excrementos que, quando inalados, podem causar irritação no nariz e na garganta. Esse é o gatilho para desencadear sintomas de alergias respiratórias em hóspedes mais sensíveis – coceira, coriza, rouquidão, tosse, fadiga, entre outros.
A umidade, associada à baixa ventilação, também pode aumentar a quantidade de fungos no ar. O mofo, apenas para citar um tipo, não só agrava quadros alérgicos, como ocasiona prejuízos materiais nas instalações do prédio. Ele suja paredes, danifica móveis e diminui a vida útil dos equipamentos. Sem contar a aparência nada convidativa, capaz de espantar a clientela.
Como melhorar a qualidade do ar em hotéis e pousadas
A limpeza e a manutenção devem ser constantes em empreendimentos da rede hoteleira. Um quarto cheiroso, arrumado e confortável transmite aconchego a qualquer cliente. Esses são preceitos básicos para quem deseja oferecer um serviço qualificado.
Falando especificamente da qualidade do ar, existem algumas recomendações que devem ser seguidas. A lista abaixo é baseada em dicas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Acompanhe:
Infiltrações e vazamentos
Verifique periodicamente situações que possam elevar a umidade do cômodo. Infiltrações e vazamentos hidráulicos devem ser consertados imediatamente, tanto para o conforto do hóspede quanto para evitar avarias mais graves.
Banheiros
Higienize os banheiros com produtos específicos para essa função. Deve-se remover das superfícies qualquer resquício visível de mofo.
Roupas de cama
Lave roupas de cama com frequência. De preferência, fronhas e lençóis devem secar à luz do sol, pois a luminosidade é prejudicial aos parasitas. Passar os tecidos a ferro também ajuda na prevenção.
Capas antialérgicas
Utilize capas antialérgicas em colchões, almofadas e travesseiros. Esses materiais são impermeáveis, impedindo que a umidade penetre nos objetos. Assim, os ácaros não se criam.
Vale lembrar que as capas também devem ser limpas regularmente. A ASBAI sugere um intervalo de três semanas entre cada lavagem.
Ventilação e iluminação
Mantenha a habitação arejada. Durante a faxina, convém abrir as janelas, o que permite a circulação natural de ar. A luz do sol também é importante para reduzir a proliferação de parasitas como ácaros, fungos e até mesmo insetos.
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Sanitização em hotéis melhora o bem-estar dos visitantes
Outra orientação da ASBAI diz respeito à concentração de poeira. Segundo a associação, deve-se reduzir o número de itens que acumulem pó e umidade no quarto de dormir. Entram nesse rol os bichos de pelúcia, os livros e as revistas, bem como as cortinas, os tapetes e o carpete.
Como você deve mesmo estar pensando, essa recomendação esbarra em alguns entraves. Cortinas, principalmente as de categoria blecaute, são importantes para conferir maior privacidade ao hóspede de um hotel.
Já as tapeçarias são uma opção estética associada ao conforto. Qualquer pessoa pode se sentir à vontade caminhando descalça sobre um carpete. Não se pode dizer o mesmo de um piso frio, ainda mais na temporada de inverno.
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Para casos assim, indicamos os procedimentos de sanitização. Esse trabalho vai além da faxina comum, que não elimina as ameaças invisíveis.
Na sanitização de colchões, tapetes e estofados, usa-se um aparelho especialmente projetado para a higienização profunda. O processo envolve sete etapas de filtragem para assegurar a retenção de ácaros, bactérias e outros alérgenos importantes.
O equipamento ainda remove cabelos e detritos dos móveis. É possível sanitizar tapetes, sofás, cadeiras, travesseiros, almofadas, camas, colchões, cortinas, lençóis e diversos tipos de tecidos.
Outra ferramenta poderosa contra microrganismos é a sanitização de ambientes. Nesse procedimento, a ação química forma uma película protetora nas paredes, impedindo a proliferação de parasitas por até três meses.
O produto sanitizante deve ser aplicado por uma equipe treinada, que siga normas de boas práticas e vista os equipamentos de proteção individual adequados. A substância empregada não é inflamável nem corrosiva, por isso é considerada livre de riscos. Poucas horas após a aplicação, o local já se torna habitável.
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