É fácil reconhecer os sinais de uma infestação de cupins. Primeiro, aparece aquele pozinho próximo às estruturas de madeira. Nos casos mais graves, as peças ficam ocas e quebradiças. Aí é necessário recorrer à descupinização para evitar prejuízos ainda mais graves à mobília.
Nós já falamos aqui no blog que as soluções caseiras raramente funcionam. Alternativas como vinagre, querosene e óleo de motor usado se mostram ineficazes. Já os venenos vendidos em supermercados possuem ação limitada.
A única maneira de eliminar cupins é por meio do serviço profissional de controle de pragas, conhecido popularmente como “dedetização”. E o motivo para tanto é bastante simples: as substâncias adequadas para o combate ao inseto não são vendidas a pessoas físicas. Apenas empresas autorizadas podem administrar esses produtos.
A seguir, saiba como funcionam as etapas da dedetização de cupim. Veja, também, como escolher a imunizadora certa para realizar o procedimento.
Etapas da descupinização profissional
Existem, basicamente, duas espécies de cupins que são consideradas pragas urbanas. O cupim de solo (Coptotermes gestroi) vive em locais úmidos e pode corroer até paredes de concreto para chegar ao alimento. Por sua vez, o cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis) habita o interior de móveis, rodapés e tábuas de assoalho.
Veja também: Você sabia que cupins não comem a madeira?
É necessário estabelecer essa diferenciação porque cada criatura requer um tratamento específico. Ou seja, o controle de cupins não se resume à aplicação de inseticida. Há etapas anteriores à pulverização que devem ser cumpridas com rigor pela equipe responsável. Perceba melhor no passo a passo abaixo:
1. Investigação técnica
A primeira medida consiste numa inspeção minuciosa do local. Os profissionais fazem uma varredura na área para encontrar os focos de infestação. Eles são treinados para localizar o núcleo do cupinzeiro, identificar as espécies invasoras e avaliar o grau de comprometimento das estruturas atingidas. A partir de então, será possível definir as melhores estratégias para afastar os seres indesejados.
2. Definição do tratamento
Sabendo o tipo de cupim que predomina no ambiente e o tamanho da colônia, a equipe de controle de pragas consegue estabelecer o processo de imunização adequado. Nesse ponto, os técnicos calculam a quantidade de calda cupinicida a ser aplicada no local, além de definir a melhor abordagem curativa.
Por exemplo, móveis antigos e objetos delicados podem ser tratados com injeção focal. A aplicação do produto ocorre com uma seringa, de maneira a preservar as cores e as texturas do item decorativo.

Para infestações generalizadas, a técnica mais indicada é a da pulverização. Nesse caso, abrange-se o perímetro como um todo. A madeira absorve o produto, cujo efeito será notado nas semanas seguintes.
3. Dedetização de cupim propriamente dita
A descupinização utiliza químicos fortes. Por isso, o lugar da aplicação deve permanecer isolado. Somente o pessoal autorizado pode ficar no local.
Os profissionais vestem equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas, para evitar o contato direto com a substância tóxica. Eles também vedam as aberturas do imóvel, impedindo que o material vaze e atinja a vizinhança.
Depois que o serviço está finalizado, a área já pode ser reocupada normalmente. Porém, o cheiro forte do solvente costuma incomodar. Se o odor estiver muito forte, vale aguardar algumas horas – ou até um dia inteiro – antes do retorno. Abrir as janelas para melhorar a ventilação natural é uma boa tática, nessas horas.
Dica: para saber mais sobre como proteger seus pertences pessoais durante o controle de pragas, confira nosso Manual de Recomendações.

4. Monitoramento do local
Vale lembrar que o cupinicida não age sobre a colônia inteira de uma só vez. O que ocorre é o chamado efeito residual, isto é, cria-se uma barreira protetora que fica ativa no ambiente por algum tempo.
Você pode notar que a dedetização de cupim deu certo ao observar aquele pozinho granulado que se acumula próximo aos móveis de madeira. Esses detritos nada mais são que fezes de cupim. Se a coloração estiver clara, é porque o produto ainda não funcionou. Se o pó ficar mais escuro, é sinal de que a substância está ativa e os insetos remanescentes devem morrer em breve.
De todo modo, o controle de cupins e brocas está sujeito a falhas. Talvez uma única aplicação não seja suficiente para eliminar todos os focos da praga. Portanto, contrate sempre uma empresa que ofereça garantia dos serviços. Assim, caso o problema continue, os técnicos retornarão ao local para reforçar a imunização.
5. Renovação do controle de pragas
Por fim, é importante mencionar que a descupinização cumpre duas funções. A ação curativa elimina infestações existentes. Junto a ela, existe a ação preventiva, que impede o acesso de novos seres indesejados. Sendo assim, sua residência ou seu estabelecimento comercial ficam totalmente livres de ataques de cupins.
No entanto, o efeito residual da calda cupinicida some depois de 12 meses. É por essa razão que as companhias do ramo recomendam a renovação periódica do controle de pragas. Você pode, inclusive, planejar um calendário para manter a imunização da área sempre em dia.
Saiba mais: Como planejar o calendário de renovação do controle de pragas
Como escolher a empresa de descupinização
Reiterando o que dissemos no início do texto, apenas empresas autorizadas podem administrar produtos cupinicidas profissionais. O órgão que concede a licença para esse tipo de serviço no Rio Grande do Sul é a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam). Verifique se a documentação da companhia está regular junto a essa entidade.
Outra sugestão para acertar na escolha é fazer uma breve pesquisa de mercado. Confira se há queixas sobre a marca em sites de atendimento ao consumidor, como o Reclame Aqui. Ainda, compare orçamentos para ter uma noção dos valores praticados na praça, pois preços muito abaixo da média podem significar qualidade igualmente inferior.
Saiba mais: Como escolher a imunizadora certa?
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