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Encanamento entupido e mau cheiro no vaso sanitário indicam que já passou da hora do esgotamento de fossa séptica. Esse procedimento de sucção de fossa, realizado por empresas especializadas, remove os dejetos que se acumulam no interior do reservatório.

Porém, você já parou para pensar o que é feito com os efluentes coletados? Esse material orgânico não deve ser jogado de qualquer maneira na natureza, pois é altamente poluente. Além de ameaçar a flora e a fauna, também pode contaminar fontes de água, tornando-se um perigo à saúde pública.

Hoje vamos explicar como são realizados a coleta, o transporte e o descarte de resíduos sanitários. Continue a leitura e entenda melhor a importância desse serviço para o meio ambiente.

Por que o esgotamento de fossa é necessário?

A fossa séptica é uma unidade de tratamento primário do esgoto. Esse equipamento contém microrganismos que ajudam a decompor os rejeitos. A parte sólida se transforma em lodo, concentrando-se no fundo do tanque. Enquanto isso, os líquidos mantêm-se na superfície e acabam sendo liberados na rede pluvial.

O recipiente vai ficando mais cheio com o passar dos meses. A quantidade de fungos e bactérias também aumenta, o que agrava o odor acentuado. Nesse estágio, existem dois perigos possíveis: o transbordamento do reservatório e a atração de pragas urbanas, especialmente as baratas.

Por isso, você deve contratar o serviço de esgotamento sanitário, também conhecido como sucção de fossa ou, no linguajar popular, o “limpa fossa“. As equipes utilizam máquinas de sucção especialmente designadas para a tarefa. Assim, os trabalhadores conseguem remover o conteúdo orgânico de fossas e caixas de gordura sem manuseá-lo diretamente.

Os efluentes ficam armazenados num caminhão. Depois, são transportados para locais específicos, sobre as quais falaremos daqui a pouco. Essa medida impede o descarte irregular de dejetos na natureza, algo que colocaria em risco a vida de toda a população.

Saiba mais: Principais causas para o entupimento de canos

Descarte irregular de efluentes gera riscos à saúde pública

A fossa existe justamente para impedir que o esgoto de um casa seja despejado em rios e córregos. Ou seja, não faria sentido coletar o material apenas para descartá-lo num terreno baldio, certo?

Os dejetos humanos, quando não passam pelo devido tratamento, são extremamente perigosos. Eles contêm uma alta quantidade de microrganismos nocivos à saúde. Ao serem liberados na natureza, podem:

  • Contaminar o solo, prejudicando plantações;
  • Destruir a fauna aquática e ribeira;
  • Inutilizar o lençol freático e as fontes de água potável;
  • Causar diarreia, gastroenterite e outras infecções na população que entre em contato com o material contaminado.

Cabe ressaltar que a falta de saneamento básico ainda é uma questão séria. Dados do governo federal apontam que 55% do esgoto gerado no país não recebe qualquer tipo de tratamento.

Por ano, são largados no meio ambiente  cerca de 5,2 bilhões de metros cúbicos de rejeitos sanitários. Isso corresponde a 6 mil piscinas olímpicas por dia. A informação é do Instituto Trata Brasil, com base nos números mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), relativos a 2016.

Trocando em miúdos, cada fossa séptica instalada numa residência ou numa empresa colabora para reduzir o impacto ambiental. Porém, para que essa melhora aconteça de fato, deve-se seguir boas práticas na coleta, no transporte e no descarte dos efluentes.

Para onde vão os resíduos da fossa séptica?

O órgão que regulamenta e fiscaliza o serviço de sucção de fossa no Rio Grande do Sul é a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam). De acordo com a Portaria nº 67/2017, existem regras específicas para cada etapa desse trabalho.

Por exemplo, a coleta e o transporte dos resíduos sanitários devem ser feitos somente por veículos licenciados pela Fepam. A carga é considerada substância infectante, conforme classificação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Portanto, os caminhões não podem ser usados para outros fins.

Imagine o mesmo carro levar esgoto doméstico num dia e hortaliças na semana seguinte. Você desconfiaria da qualidade desses alimentos, não? Seria como lavar alface na água da privada.

É por isso que a equipe de limpeza de fossa utiliza uma frota exclusiva para os rejeitos. Os caminhões são vedados, de forma a evitar vazamentos ao longo da viagem.

O descarte dos efluentes ocorre em terrenos preparados para receber esse conteúdo. Geralmente, são estações de tratamento, áreas que também operam apenas mediante autorização dos órgãos ambientais competentes.

Os locais possuem toda uma estrutura para impedir que os dejetos contaminem o solo e a água. Dessa forma, protege-se tanto a natureza quanto a saúde da população.

A Fepam promove, desde o início de 2017, operações de fiscalização nos empreendimentos que ofereçam esgotamento de fossa. Naquele ano, houve uma sequência de denúncias no Litoral Norte do Estado.

Constatou-se, à época, descarte inadequado do material orgânico em corpos hídricos e na rede pluvial. As empresas receberam autuações e foram obrigadas a regularizar seus veículos. Desde então, outros municípios gaúchos também vêm recebendo visitas da autoridade sanitária, como forma de garantir a excelência dos serviços.

Saiba mais: Causas para o mau cheiro no ralo da pia

Como escolher o serviço de esgotamento de fossa

Todos as pessoas têm a responsabilidade de proteger o meio ambiente. Assim como as companhias de esgotamento de fossa precisam atender às exigências da Fepam, você pode fazer sua parte contratando apenas equipes idôneas.

Na hora de cotar o serviço, exija documentos que comprovem a regularidade da empresa. A transportadora deve apresentar:

– Licença para carregar produtos perigosos;

– Cópia do contrato com a unidade que receberá os resíduos;

– Cópia da licença de operação da própria unidade responsável pelo recebimento dos efluentes.

No mais, desconfie de valores muito abaixo da média de mercado. Existem custos operacionais, tais como a manutenção dos equipamentos de sucção e o treinamento adequado dos colaboradores que executam o esvaziamento de fossas. Um preço muito camarada, às vezes, significa negligência nesses aspectos.

Em caso de dúvida, solicite referências a clientes anteriores ou consulte o Reclame Aqui.

A Desinservice é uma desentupidora licenciada e oferece um serviço qualificado de esgotamento de fossa. Temos uma potente bomba de auto vácuo para a coleta e o transporte de resíduos líquidos, pastosos e granulados. Após o procedimento, conduzimos o material até o destino correto.

Entre em contato conosco e solicite um orçamento para higienização de fossas e caixas de gordura. Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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