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Entender o ciclo de vida dos ratos é uma boa estratégia para combater infestações. Afinal, essa praga se adapta tão bem aos espaços urbanos que, muitas vezes, fica difícil encontrar o núcleo da colônia.

Apenas espalhar armadilhas pelo ambiente é ineficaz. Alguns adultos podem até ser capturados, mas os filhotes seguirão protegidos para perpetuar a espécie.

Por isso, hoje vamos falar um pouco da reprodução dos roedores. Saiba por que a ninhada cresce tão rapidamente e conheça maneiras seguras de realizar a desratização.

O ciclo reprodutivo dos ratos

Não é à toa que ratinhos rendam cobaias de laboratório tão eficientes. Esses animais de pequeno porte são considerados dóceis e, portanto, de fácil manuseio. A adaptabilidade aos mais variados locais também conta pontos na hora de estudar os hábitos dos mamíferos.

Porém, talvez o maior trunfo seja o ciclo reprodutivo curto dos roedores. Eles atingem a maturidade em poucas semanas e procriam em larga escala. Desse modo, os pesquisadores conseguem obter mais material de trabalho em pouco tempo. Bastam alguns meses para que haja dezenas de bichos adultos à disposição da Ciência.

Só que essa é a realidade dos tubos de ensaio, dos jalecos brancos e das salas esterilizadas. Fora dali, camundongos e ratazanas causam mais prejuízos que benefícios à humanidade. Em vez de usados para testar remédios e vacinas, eles se tornam transmissores de doenças.

Vale lembrar que os roedores percorrem os lugares mais insalubres para buscar alimento. Há os que vivem nos esgotos, enquanto outros são encontrados nos lixões. Ou seja: as criaturas entram em contato com uma variedade de microrganismos prejudiciais e podem espalhá-los por onde passam.

É por essa razão que qualquer alimento com sinal de roeduras deve ser descartado. O produto pode ter sido contaminado por bactérias e protozoários causadores de enfermidades.

Saiba mais: Conheça os sinais de infestação por rato

Qual é o tempo de gestação dos ratos?

Mas voltemos ao ciclo de vida dos ratos. Em média, a gestação da fêmea dura 20 dias. Esse período pode variar para mais ou para menos, dependendo da espécie e das condições climáticas.

O número de filhotes por parto também é variável. Em geral, são meia dúzia, mas há casos em que uma única mãe dá a luz a dez, 12 ou até 14 crias de uma só vez.

Depois disso, vem a fase da amamentação. Os ratos recém-nascidos são cegos e não têm pelos. Eles precisam permanecer no ninho por cerca de três semanas para ganhar peso e atingir a maturidade. Somente então eles saem do local e começam a roer o que vier pela frente.

Passam-se mais três ou quatro semanas e a maioria das fêmeas já está pronta para ganhar herdeiros. Elas chegam a esse estágio, no máximo, aos três meses de idade.

Quantas vezes os ratos se reproduzem por ano?

Agora vamos às contas. Uma única rata adulta pode ter em torno de seis gestações no ano. Por baixo, isso dá meia dúzia de filhotes a cada dois meses, totalizando 36 crias ao fim do último ciclo.

Imagine que metade sejam fêmeas. As três nascidas em janeiro poderão engravidar em abril e parir no mês seguinte. Já as irmãs que vieram ao mundo no mês de março ficarão adultas em junho, podendo procriar no início do inverno. A essa altura, as primogênitas já estarão na segunda leva de filhotes. E não se esqueça que a mãe de todas continua se reproduzindo.

Para simplificar uma árvore genealógica bastante confusa, podemos presumir que, ao fim de dezembro, pelo menos quatro gerações de roedores compartilharão o mesmo habitat. A colônia cresce de forma exponencial.

Além disso, sempre haverá filhotes escondidos no ninho. Os pequenos não saem de casa antes do primeiro mês de vida. Em outras palavras, mesmo que você utilize ratoeiras para capturar os animais adultos que circulam pelo ambiente, a infestação continuará. É apenas questão de tempo até que novos roedores estejam preparados para deixar a toca e aterrorizar humanos.

Saiba mais: Barulhos no telhado indicam presença de várias pragas

O que os ratos comem?

A história de que os roedores gostam de queijo não passa de um mito. Na verdade, ratos preferem frutas, legumes, raízes, sementes e outros cereais. Sendo roedores, a escolha é por tudo que possa desgastar seus dentes, como cenoura, pepino, maçã ou brócolis.

Porém, o comportamento dessas criaturas é onívoro, o que significa que podem comer de tudo um pouco. Inclusive, as colônias tendem a se adaptar às condições disponíveis no ambiente.

Por exemplo, você sabia que rato come cupim? Pois é. Alguns estudos apontam essa prática em situações específicas, quando faltam outras opções de nutrição. Então, se os devoradores de madeira estiverem infestando sua casa, às vezes podem servir de banquete para outros invasores.

Havendo necessidade, ratos comem insetos e os restos da comida humana. Caso falte alimento, aí eles recorrem até mesmo à canibalização. Os adultos comem desde filhotes a companheiros doentes ou mortos.

No entanto, logo eles encontram um caminho seguro até uma cesta de frutas ou um pote de arroz. Pronto: a fase reprodutiva recomeça e o ciclo de vida dos ratos se perpetua.

De que se alimentam os filhotes de rato?

Ratos são mamíferos. Os recém-nascidos se alimentam do leite da mãe até o 25º ou 28º dia de vida, a depender da espécie. Depois, já conseguem devorar plantas e insetos.

Controle de pragas interrompe o ciclo de vida dos ratos

A existência de ratos, baratas e demais pragas urbanas depende de quatro fatores, os chamados 4 As do controle de pragas. São eles: acesso, abrigo, alimento e água. 

Antes de tudo, você deve impedir que os seres indesejados se alojem em sua casa ou empresa. Mas, se eles driblarem as barreiras iniciais, então é necessário cortar a fonte de comida. 

Dicas para evitar ratos no seu ambiente

  • Guarde o lixo em latões ou caçambas com tampa;
  • Evite acumular entulho, pois pode servir de ninho para roedores;
  • Acondicione grãos, hortaliças e ração de animais em recipientes fechados;
  • Instale grades nos ralos para impedir o acesso de pragas pelo encanamento;
  • Mantenha a área sempre limpa.

Leia também: Como acabar com ratos e ratazanas

Uma infestação de roedores se torna complexa porque essas criaturas são inteligentes. Elas se locomovem à noite, quando a maior parte das pessoas não está olhando. Os camundongos e os ratos-pretos (ratos de telhado) conseguem atravessar buracos com poucos milímetros de espessura. As ratazanas, por sua vez, são capazes de nadar pelas tubulações de esgoto.

Qual é a melhor maneira de se livrar dos ratos?

Problemas recorrentes com ratos demandam ajuda profissional. O serviço de desratização utiliza técnicas eficientes no controle dessa praga urbana.

Primeiro, a equipe realiza uma investigação técnica para identificar as espécies invasoras. Esse procedimento permite escolher a solução mais eficaz para cada caso.

Em seguida, são instaladas gaiolas ou iscas em pontos estratégicos. Os equipamentos costumam conter raticida granulado. Em indústrias alimentícias ou regiões não propícias ao controle químico, recorre-se a material adesivo.

Saiba mais: Como é o controle de pragas na indústria alimentícia

A aplicação deve ser feita de maneira escalonada. Em geral, a imunizadora realiza três visitas com intervalo de 15 dias entre elas. Esse é o tempo para que os filhotes restantes atinjam a maturidade e deixem o ninho, o que facilita a captura dos invasores e interrompe o ciclo reprodutivo de vez.

A Desinservice segue as melhores práticas no controle de ratos. Nosso serviço tem garantia de quatro meses, com assistência técnica durante o período. Entre em contato conosco e solicite um orçamento!

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