O verão 2018/2019 já pode ser considerado um dos mais quentes da História. Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) apontam que, desde 2015, a temperatura global tem alcançado níveis recordes.
Relatório publicado no último mês de novembro indicou que o clima do planeta ficou acima da média durante 406 meses seguidos. Isso significa que, há pelo menos 33 anos, nem os períodos de frio são os mesmos de antigamente. E a tendência é que os termômetros sigam em elevação.
Os cientistas preveem consequências catastróficas para a humanidade, como ciclones tropicais e secas mais severas. Porém, outro perigo das mudanças climáticas é a proliferação de pragas nas lavouras e nas zonas urbanas. Continue conosco e entenda por que isso acontece.
Como o aquecimento global afeta a vida na Terra
Incêndios florestais, ondas de calor intenso, enchentes frequentes e tempestades cada vez mais violentas: esses são alguns dos eventos decorrentes do aquecimento global.
Muito disso ocorre por conta da emissão de poluentes – ou seja, pela ação humana. O dióxido de carbono retém o calor na superfície terrestre, agravando o famigerado Efeito Estufa.
Em acréscimo, há o ciclo natural de elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico. Os meteorologistas confirmaram a chegada do El Niño para 2019. O fenômeno desregula a quantidade de chuva no continente e é responsável por verões tórridos.
De acordo com estudo publicado na revista Lancet, o calorão do ano passado afetou diretamente o rendimento de muitos profissionais. Houve dias em que simplesmente estava quente demais para realizar as atividades costumeiras. Calcula-se uma perda de 153 milhões de horas de trabalho, número quase três vezes maior que o de 2000.
Ruim para os humanos, pior ainda para as lavouras. Tanto a estiagem quanto o aguaceiro podem causar quebra na produção agrícola.
Em fevereiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo sua estimativa para a safra de grãos desta temporada. O motivo? Problemas climáticos nos estágios iniciais do plantio.
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Verão mais quente eleva a incidência de pragas
Os produtores rurais também conhecem outra adversidade que traz bastante prejuízo. Estamos falando das pragas. Os devoradores de plantas reduzem a quantidade e a qualidade do material colhido. Com a baixa produtividade, é preciso elevar os preços para tornar o negócio viável.
Essa conta pode ficar ainda mais complicada nos próximos anos. Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, concluíram que o aquecimento global terá impacto direto na proliferação de insetos no campo. É que, no calor, os bichos comem mais e se reproduzem num ritmo acelerado.
O experimento considerou um possível aumento de 2°C na temperatura global e como isso afetaria o metabolismo dos animais. Os resultados da investigação foram publicados na revista Science.
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Não são apenas as pragas agrícolas que aproveitam os efeitos das mudanças climáticas. As pragas urbanas ganham ainda mais força nas épocas de calor acentuado. Como muitas dessas criaturas carregam parasitas e podem transmitir doenças aos seres humanos, elas acabam se tornando uma ameaça real à população. Veja só:
Ratos
Chuva forte é sinal de alagamento nas grandes metrópoles. As bocas de lobo não dão conta de escoar tanta água em tão pouco tempo. O nível de córregos e rios canalizados também sobe, expulsando sujeira e esgoto para as vias públicas.
Muitos seres nocivos que vivem no subterrâneo ficam “desalojados” durante uma cheia. Entre eles, estão as ratazanas, exímias nadadoras. Elas podem ir parar em quintais, ou mesmo em depósitos de alimentos.
Junto com o rato-preto e o camundongo, essa espécie leva pânico aos moradores das cidades. Não é para menos. A urina dos roedores pode transmitir doenças como a leptospirose.
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Mosquitos
Depois da tempestade, vem o acúmulo de água parada em calhas, tonéis e outros objetos. Eis o cenário ideal para a procriação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, do vírus zika, da chikungunya e da febre amarela.
A fêmea do inseto deposita os ovos nesses locais. Em poucos dias, as larvas eclodem e vão crescendo até atingirem maturidade. O ciclo reprodutivo tende a ficar mais rápido durante o verão.
Baratas
O calor também acelera o metabolismo das baratas. Muitas delas vivem no esgoto, mas as cascudas não são exigentes em relação à moradia. Podem se alojar em caixas de gordura, armários e até no motor da geladeira. Elas precisam somente de um refúgio quentinho, abrigado da luz e com abundância de alimento nos arredores.
Aliás, as mudanças climáticas podem encarecer o preço das hortaliças e dificultar a dieta humana, mas a comida das baratas permanece garantida. Elas papam de tudo: farelo de pão, papel, cerveja, fezes e até cadáveres.
Cupins
Os cupins seguem em atividade ao longo do ano inteiro. Contudo, é nas estações quentes e chuvosas que essa praga se faz notar com mais destaque.
A temperatura alta leva os reprodutores para fora do ninho, em revoada. Nesse estágio, as criaturas são conhecidas como siriris ou aleluias.
A intenção é que os cupins machos e os cupins fêmeas se encontrem. Aos pares, eles perdem as asas e instalam-se na madeira seca para dar início a uma nova colônia. Esses e outros insetos noturnos se guiam pela luminosidade, então vários chegam ao interior das casas, rodando em volta da lâmpada.
Como controlar ratos e insetos em dias quentes
As pragas urbanas precisam de quatro elementos de sobrevivência: alimento, água, abrigo para esconder-se de predadores e acesso para entrar e sair desse local. No nosso artigo sobre os quatro As do controle de pragas, você encontra dicas de como evitar uma infestação.
Ainda assim, os animais são sorrateiros e acham um jeito de invadir o território. Caso você note a presença de ratos, baratas, mosquitos ou cupins nas redondezas, invista na dedetização.
A imunização profissional utiliza domissanitários que criam uma barreira protetora no ambiente. Além da ação curativa de eliminar as colônias, os procedimentos têm caráter preventivo, isto é, impedem que novos invasores criem ninhos na área.
A Desinservice oferece os serviços de desinsetização (controle de insetos), desratização (controle de ratos) e descupinização (controle de cupins e brocas). Nossa equipe segue rígidas normas de boas práticas para realizar um trabalho eficaz, sem comprometer a saúde dos clientes nem a segurança do meio ambiente.
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