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Esta ave é conhecida como o símbolo da paz, mas também representa perigo. Existem diversas doenças transmitidas por pombos. São zoonoses que podem causar diarreia, problemas respiratórios e até a morte.

A melhor maneira de evitar transtornos é mantendo essa praga longe dos centros urbanos. Por isso, hoje vamos ensinar medidas de controle tão simples quanto eficientes. Fique conosco para entender como os pombos se proliferam, por que eles são uma ameaça tão séria e o que fazer para proteger sua casa ou seu local de trabalho.

Por que os pombos são considerados uma praga urbana

A presença de animais silvestres na zona urbana é fruto de desequilíbrios ambientais. Quando os territórios antes ocupados pelos bichos são explorados de maneira desordenada – para atividade agrícola ou construção de moradias, por exemplo –, algumas espécies acabam migrando do campo à cidade.

Foi o que aconteceu com os pombos. Na natureza, eles costumam viver em áreas montanhosas. É por isso que, quando estão na selva de pedra, fazem os ninhos nos telhados, nos forros das casas ou no topo dos edifícios. Tratam-se dos locais mais próximos à casa original dessas aves.

E a adaptação ao novo lar acaba sendo muito tranquila. Isso porque faltam predadores naturais nas cidades. Desse modo, as criaturas podem procriar tranquilamente.

A fêmea do pombo põe um ou dois ovos por vez, que são incubados por cerca de 20 dias. Pode parecer pouco, mas os casais continuam acasalando durante o ano todo. Ou seja: bastam alguns meses para que o bando se multiplique e agrave a infestação.

Um grande problema resultante disso é a sujeira. Os ninhos dos pássaros podem ocasionar mau cheiro, atrair insetos e entupir calhas.

No entanto, o maior perigo está nas zoonoses, as doenças transmitidas por animais. Embora o pombo tenha um aspecto simpático e inofensivo, lembre-se de que ele busca alimento nos lugares mais insalubres, como sarjetas e latões de lixo. Assim, ele contrai uma série de microrganismos nocivos à saúde humana.

Uma ave carregando bactérias e fungos se torna um perigo para a população. E nem é preciso manter contato direto com essa praga. Os excrementos que caem no capô do carro, no chão do pátio ou nas roupas penduradas no varal são uma importante via de contágio. Sem contar que alguns animais invadem caixas d’água, contaminando o recipiente e, por consequência, todo o líquido que será usado para consumo, banho ou preparo de alimentos.

Saiba mais: Saiba tudo sobre pombos e evite infestações

Conheça doenças transmitidas por pombos

A seguir, listamos algumas das principais doenças transmitidas por pombos. Confira:

– Salmonelose: Essa é uma infecção provocada por bactérias presentes nas fezes dos animais. Geralmente, a doença ocorre quando a pessoa ingere alimentos contaminados. Os sintomas típicos incluem vômito, dores abdominais, febre e diarreia. Apesar do desconforto, o quadro costuma abrandar em poucos dias, sem consequências graves para o paciente.

Criptococose: Trata-se de uma micose sistêmica desencadeada por fungos do gênero Cryptococcus. Esses microrganismos também sobrevivem nos dejetos dos pombos. As manifestações clínicas variam conforme a imunidade do indivíduo, sendo que os sinais da moléstia podem demorar mais de um ano para aparecer. Na forma mais grave, a criptococose evolui para meningite e pode até matar.

Meningite: É a inflamação das meninges, as membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal no cérebro. O sintoma mais característico é a rigidez na nuca, podendo estar associada a febre, fraqueza, dores na cabeça e no peito, náusea, vômito, confusão mental e sudorese noturna. Casos graves levam a alterações na visão, nos pulmões e nos ossos.

Histoplasmose: A enfermidade causada pelo fungo Histoplasma capsulatum ficou conhecida como “doença das cavernas”, pois o parasita se prolifera nas fezes de morcegos e pombos que moram nesses ambientes. Só que a histoplasmose não se restringe a grutas isoladas da civilização. Ela acomete, por exemplo, trabalhadores rurais e da construção civil, devido à presença de animais no entorno.

A contaminação ocorre quando o sujeito inala esporos, as células reprodutoras dos fungos. Em geral, os sintomas se assemelham aos de uma gripe e a regressão ocorre naturalmente. Contudo, há formas mais severas da doença, que levam a complicações pulmonares, cardíacas e renais.

Ornitose: Recebe nomes como “febre dos papagaios”, “psitacose” e “clamidiose”. É uma infecção bacteriana decorrente do contato com pombos e outras aves. O portador pode ter febre, dor de cabeça, cansaço, arrepios, perda de apetite e tosse. Os sintomas duram de duas a três semanas. Alguns pacientes apresentam, ainda, sangramento nasal e aumento do baço.

Saiba mais: Incidência de pombos aumenta no verão

Controle de pombos ajuda a evitar doenças

Como você viu, a maioria das zoonoses é transmitida pelas fezes dos pássaros. Portanto, você deve evitar o contato direto com os excrementos e procurar limpar as fezes dos pombos de forma segura.

Para evitar uma maior exposição às doenças transmitidas por pombos, na hora de limpar a sujeira use um pano úmido para cobrir o nariz e a boca, bloqueando uma possível inalação de esporos.  Além disso, procure lavar o local com água sanitária ou outro produto com cloro.

Vale lembrar que pombos são protegidos pela Lei Nº 9605/98, que proíbe a captura e o abate de animais com métodos não profissionais. Por isso, você deve recorrer a meios alternativos para afastar a praga de sua casa ou sua empresa, impedindo que as aves se instalem no seu imóvel.

A principal dica é não alimentar os pombos. Quando você dá de comer aos bichos, eles se acostumam ao local e não saem dali. Ainda, mantenha os latões de lixo tampados e guarde a ração dos animais domésticos em recipientes fechados.

Outra sugestão é dificultar o acesso dos invasores. Uma equipe profissional pode ajudar você nessa tarefa. O controle de pombos inclui a instalação de grades e armações pontiagudas em parapeitos, janelas e marquises. Essas estruturas impossibilitam o pouso das aves, fazendo com que os pássaros voem para longe atrás de locais de descanso – pacificamente e sem machucados.

De acordo com a Instrução Normativa 141, do Ibama, apenas profissionais devidamente habilitados podem atuar na captura e no manejo da chamada fauna sinantrópica nociva, que são os animais que representam perigo à saúde humana, tal como os insetos, os ratos e os pombos. A Desinservice promove o treinamento e habilitação profissional de sua equipe, que utiliza apenas meios permitidos pela legislação vigente no controle de pragas e respeita, sempre, o meio ambiente.

Saiba mais: Barulhos no telhado podem ser de pombos, ratos ou cupins

A Desinservice recomenda que o serviço de controle de pombos seja revisado a cada dois meses. Nossa equipe é treinada para vistoriar a área e encontrar a melhor estratégia para afugentar essa praga. Assim, garantimos mais segurança para você, sua família e seus colegas de trabalho.

Entre em contato conosco e solicite um orçamento. Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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