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A ave símbolo da paz também pode ser sinônimo de caos. Considerada uma praga urbana no Brasil, ela causa prejuízos materiais e até transmite doenças aos humanos. Quer saber como se proteger? Então continue conosco para aprender tudo sobre pombos: onde vivem, como se alimentam e qual é a maneira certa de evitar infestações.

Por que os pombos são considerados uma praga urbana?

A presença de animais silvestres na zona urbana é fruto de desequilíbrios ambientais. Quando os territórios antes ocupados pelos bichos são explorados de maneira desordenada – para atividade agrícola ou construção de moradias, por exemplo –, algumas espécies acabam migrando do campo à cidade.

É o que acontece com os pombos. E a adaptação ao novo lar acaba sendo muito tranquila, pois faltam predadores naturais nas cidades brasileiras. Desse modo, as criaturas procriam desordenadamente.

Um grande problema resultante dessa alta concentração de pombos é a sujeira. Os ninhos dos pássaros podem ocasionar mau cheiro, atrair insetos e entupir calhas.

No entanto, o maior perigo está nas zoonoses, as doenças transmitidas por animais. Algumas delas apresentam alto nível de letalidade. Falaremos mais disso em seguida.

Disseminação do pombo doméstico no Brasil

O pombo doméstico (Columba livia) é uma espécie exótica. Foi introduzido em solo nacional no século XVI, durante a colonização portuguesa, para servir de bicho de estimação. Como adaptou-se ao clima, acabou disseminando-se pelo território.

As aves vivem em grupos que se instalam nas encostas ou em áreas rochosas. Por isso, nas cidades, elas procuram edificações altas para constituir seu habitat.

Leia também: O que é e para que serve o controle integrado de pragas

Onde os pombos vivem?

O hábitat dessa criatura é o campo. A procura por encostas e áreas rochosas para fazer o ninho é, inclusive, uma maneira de esconder-se dos predadores e proteger os filhotes.

Nas cidades, os pombos se instalam nas torres das igrejas, no topo dos prédios ou no forro das edificações. São lugares semelhantes ao que eles encontrariam na natureza.

Por que os pombos migraram para a cidade?

Fenômenos como a urbanização acelerada e a exploração da terra para atividade agrícola podem explicar a presença de animais silvestres nas cidades.

Com a diminuição do território natural, os pombos ficam sem ter onde morar. Desse modo, eles acabam trocando os morros pelos arranha-céus. O mesmo acontece com outras espécies de pássaros.

Do que os pombos se alimentam?

Os pombos se alimentam de grãos e insetos. Com isso, ajudam a controlar pragas no campo e a disseminar sementes, favorecendo a germinação.

Só que, fora do ambiente natural, essas aves precisam recorrer a outras fontes de nutrição. Então, nas cidades, elas chegam a locais insalubres, como latões de lixo. Ali há restos de comida e bichinhos de todo tipo para saciar a fome.

Como seria de se esperar, a sujeira abre espaço para a transmissão de fungos e bactérias. Aí está o perigo das zoonoses.

Incidência de pombos aumenta no verão

A fêmea do pombo põe de um a dois ovos por mês. O ciclo reprodutivo dos pombos tende a ser mais intenso no verão, assim como ocorre com as demais pragas urbanas.

Depois que eclodem, os filhotes levam certa de 40 dias para ganhar penas e se aventurar fora do ninho. É o dobro do tempo da maioria dos passarinhos.

Saiba mais: Verão mais quente pode elevar a quantidade de pragas

Quais estragos os pombos podem causar?

Sabe a parte branca das fezes de pombo? Aquilo é ácido úrico, uma substância corrosiva. Portanto, os dejetos podem queimar a lataria dos carros e deteriorar as estruturas das edificações.

Outro problema diz respeito à sujeira. Onde há infestação de pombos, há excrementos, penas e materiais usados para a confecção dos ninhos. Como eles ficam na parte alta dos edifícios, é complicado realizar a higienização.

Pode ocorrer entupimento de calhas devido ao acúmulo de detritos nas saídas para escoamento da chuva. Ainda, há o risco de as aves se instalarem na caixa d’água, contaminando o reservatório.

Afinal, pombos transmitem doenças a humanos?

Os animais saudáveis não são, necessariamente, vetores de zoonoses. No entanto, vale lembrar que os pombos urbanos procuram alimento no lixo. Isso faz com que eles ingiram fungos, bactérias e outros parasitas nocivos.

Os microrganismos sobrevivem no cocô do pombo – esse, sim, um risco à saúde humana – o que eleva o registro para mais de 50 doenças associadas aos pombos.

Principais doenças transmitidas por pombos

As fezes de pombo podem transmitir um grande número de enfermidades. Entre elas, destacamos:

Salmonelose

Essa é uma infecção provocada por bactérias presentes nas fezes dos animais. Geralmente, a doença ocorre quando a pessoa ingere alimentos contaminados.

Os sintomas típicos incluem vômito, dores abdominais, febre e diarreia. Apesar do desconforto, o quadro costuma abrandar em poucos dias, sem consequências graves para o paciente.

Criptococose

Trata-se de uma micose sistêmica desencadeada por fungos do gênero Cryptococcus. Esses microrganismos também sobrevivem nos dejetos dos pombos.

As manifestações clínicas variam conforme a imunidade do indivíduo, sendo que os sinais da moléstia podem demorar mais de um ano para aparecer. Na forma mais grave, a criptococose evolui para meningite e pode até matar.

Meningite

É a inflamação das meninges, as membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal no cérebro.

O sintoma mais característico é a rigidez na nuca, podendo estar associada a febre, fraqueza, dores na cabeça e no peito, náusea, vômito, confusão mental e sudorese noturna. Casos graves levam a alterações na visão, nos pulmões e nos ossos.

Histoplasmose

A enfermidade causada pelo fungo Histoplasma capsulatum ficou conhecida como “doença das cavernas”, pois o parasita se prolifera nas fezes de morcegos e pombos que moram nesses ambientes.

Mas a histoplasmose não se restringe a grutas isoladas da civilização. Ela acomete, por exemplo, trabalhadores rurais e da construção civil, devido à presença de animais no entorno.

A contaminação ocorre quando o sujeito inala esporos, as células reprodutoras dos fungos. Em geral, os sintomas se assemelham aos de uma gripe e a regressão ocorre naturalmente. Contudo, há formas mais severas da doença, que levam a complicações pulmonares, cardíacas e renais.

Ornitose

Recebe nomes como “febre dos papagaios”, “psitacose” e “clamidiose”. É uma infecção bacteriana decorrente do contato com pombos e outras aves. O paciente pode ter febre, dor de cabeça, cansaço, arrepios, perda de apetite e tosse.

Os sintomas duram de duas a três semanas. Alguns pacientes apresentam, ainda, sangramento nasal e aumento do baço.

Quais são os sinais de infestação por pombos?

Se a água da chuva não está escoando pelas calhas como deveria, um ninho de pombo pode estar bloqueando a passagem. Fezes e penas também serão encontradas nas redondezas.

O mau cheiro é outro indício de infestação, que se agrava quando a quantidade de aves no local é grande. Esse odor decorre prioritariamente das fezes dos animais.

Por fim, vale observar se há barulhos vindo do forro da casa. O farfalhar das asas e o canto dos pombos, conhecido como arrulho, fica mais forte conforme a população da praga aumenta.

Como limpar a sujeira dos pombos?

Não adianta varrer ou raspar os detritos, pois isso faz com que algumas partículas fiquem suspensas no ar. Caso inaladas, elas podem causar complicações de saúde.

A melhor maneira de remover fezes de pombos é lavar a área com água sanitária ou outro produto à base de cloro. Não se esqueça de cobrir o nariz e a boca com um pano úmido. A medida é para impedir a inalação de esporos.

Leia também: Como limpar fezes de pombos sem arriscar sua saúde

Como evitar a proliferação de pombos no ambiente?

O principal é não alimentar as aves. Ao dar de comer a um pombo, você acostuma a praga a viver ali.

Também é importante bloquear o acesso a outras possíveis fontes de nutrientes. Para isso, guarde a ração de seus bichos de estimação em recipientes fechados. Já o lixo deve ser depositado em latões ou caçambas com tampa.

Alimentar pombos nas zonas urbanas é ilegal?

Pombos são animais silvestres e, como tais, devem ser mantidos na natureza. A legislação brasileira inclusive proíbe a captura e o abate dessas criaturas.

Para garantir que as aves permaneçam apenas onde devem estar, alguns municípios também têm leis específicas proibindo a criação da espécie na zona urbana. É o caso de Porto Alegre. Na capital gaúcha, o simples ato de alimentar pombos configura contravenção.

Pode-se usar veneno contra pombos?

Não. Pombos são protegidos pela Lei Nº 9605/98, que proíbe a captura e o abate de animais com métodos inadequados. De acordo com a Instrução Normativa 141, do Ibama, apenas profissionais habilitados podem atuar na captura e no manejo da chamada fauna sinantrópica nociva – as pragas urbanas.

Saiba mais: Controle de pragas profissional preserva o meio ambiente

Como espantar os pombos sem agredir o meio ambiente?

As principais ações para espantar os pombos são as seguintes:

– Restrição do acesso aos locais de pouso das aves;

– Bloqueio do acesso aos abrigos e ninhos.

Quer saber mais? Confira esse post sobre como afastar os pombos com formas ecologicamente corretas.

Como funciona o controle de pombos profissional?

As equipes profissionais instalam grades e armações pontiagudas em locais frequentados por pombos, como parapeitos, janelas e marquises. As estruturas impossibilitam o pouso das aves, fazendo com que elas voem para longe sem se machucar.

A Desinservice oferece o serviço de Controle de Pombos. Na modalidade contratual, realizamos visitas periódicas ao cliente para vistoriar a área e conduzir novas operações de controle. Afinal, algumas pragas podem driblar as armadilhas, sendo necessário um acompanhamento frequente para evitar infestações.

Quer saber mais? Então entre em contato conosco e solicite um orçamento. Fones: 0800 042-0291 / (55) 3028-6888 / (51) 3723-1502. Whatsapp: (55) 99905-3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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